Rute 1.15 a 19 “Então Noemi a aconselhou: Veja, sua
concunhada está voltando para o seu povo e para o seu deus. Volte com ela!
Rute, porém, respondeu: Não insistas comigo que te deixe e não mais a
acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e
o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que
o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me
separar de ti! Quando Noemi viu que Rute estava de fato decidida a
acompanhá-la, não insistiu mais. Prosseguiram, pois, as duas...”.
O problema entre sogras e noras
Segundo os parachoques de caminhão, são os homens que mais
se incomodam com as sogras. De acordo com uma pesquisa da universidade de
Cambridge, no entanto, quem mais reclama mesmo das sogras são as mulheres: 60%
das noras contra 15% dos genros estudados pela psicóloga Terri Apter tinham
problemas com as sogras. Mas será que o direito à reclamação é sempre dos
genros e noras, nunca das sogras? A mesma pesquisa aponta que noras e sogras
reclamam umas das outras em proporções idênticas. Como as duas são feitas da
mesma carne e osso que o restante da humanidade, reclamações divididas são um
bom indício de que, se às vezes quem exagera é a sogra, outras quem azeda a
relação é a nora. Mesmo que não ganhe fama nos parachoques.
Para a psicoterapeuta familiar Elisabete Meneses, a imagem
da sogra problemática é uma construção cultural. Eis o que ela disse: “Ainda
que ganhe respaldo psicanalítico diante da hipótese recorrente de que a sogra
pode ver na nora uma ameaça que tenta “roubar-lhe” o filho, isso não significa
que esse seja um problema padrão das sogras, muito menos que elas sejam as
únicas que podem encontrar obstáculos na relação. Não existe um papel mais ou
menos problemático no triângulo nora-sogra-filho. Os indivíduos vão se
comportar de acordo com as relações que construíram ao longo da vida. A mãe
pode ser ciumenta, o filho pode ser dependente e a nora pode ser
territorialista antes mesmo de o casal se formar. Quando todos partem de
relações saudáveis, é difícil criarem neuroses pelo simples fato de construírem
uma família”.
Quando a gente observa as principais reclamações que sogras
e noras fazem umas das outras, fica evidente que a culpa é sempre do coração
pecaminoso. A verdade é que sogras não são bruxas e noras não são princesas,
ambas são pecadoras. Quer ver uma coisa?
Vocês sabem quais são as principais reclamações que noras
fazem sobre sogras? Observem:
“Ela é manipuladora e sempre quer atenção”. “Ela não
respeita meu espaço”. “Ela se mete nas nossas decisões”. “Ela tem ciúmes do
filho”. “Ela não nos apoia em nada”.
Agora, vocês sabem quais são as principais reclamações que
sogras fazem sobre noras?
“Ela não trata bem o meu filho”. “Ela não sabe cuidar da
casa nem dos filhos”. “Ela não se importa comigo (carinho, atenção)”. “Ela não
ajuda em nada (folgada)”. “Ela só dá valor na família dela”.
Percebeu? As principais queixas sempre surgem da mesma
fonte: Um coração centrado em si mesmo, que não se entrega à graça e ao cuidado
de Deus. Eis, por exemplo, o que a psicóloga Elisabeth Mendes prescreve para
uma das causas mais comuns dos conflitos entre sogras e noras. Observe com
cuidado o que ela escreve e tente discernir teologicamente essa resposta: “Encarar
a relação com a sogra como uma competição é um dos erros mais comuns das noras.
Muitas mulheres já entram nessa relação na defensiva, e a partir daí tudo é
motivo para transformar pequenos atritos e mal-entendidos do cotidiano em
grandes problemas que podem minar a relação”.
O problema entre sogras e noras, entre genros e sogros,
enfim, o problema entre seres humanos é sempre um problema do coração; quem
reina ou quem governa tanto o meu mundo interior como o meu mundo exterior,
Deus ou eu mesmo? Sempre que nos colocamos no centro surgem choques de
relacionamentos.
O triunfo de Rute
O texto que temos para hoje narra a cena memorável de Rute
com sua sogra Noemi. A história é belíssima. Aliás, o livro todo é lindíssimo,
um dos meus preferidos na Bíblia. A história se abre com tragédia e se fecha
com triunfo. É a história de como Deus tomou uma moabita com o nome de Rute,
tirou-a da morte e das trevas e fez dela parte do povo da aliança com Deus.
Essa não é apenas a história da bisavó de Davi (sim, Rute foi a bisavó de Davi
por parte de pai!), mas de como essa mulher foi transformada; é a história de
uma pecadora perseguida pela graça. Observe a nota com a qual o livro se
encerra: (Rute 4.21 e 22 “Salmom gerou Boaz; Boaz gerou Obede; Obede gerou
Jessé; e Jessé gerou Davi”).
Três viúvas na bacia para pedicure
A cena memorável que nós temos para hoje nos apresenta três
viúvas: Noemi e suas duas noras, Orfa e Rute. Elas acabaram de perder seus
maridos (Rute 1.3 a 5) e se encontram todas numa situação dificílima, pois
viviam em sociedade patriarcal, totalmente dependentes dos esposos. O estado de
Noemi, a sogra, era ainda pior, pois ela era natural de Belém na Judeia e
jamais deveria ter ido morar em Moabe, terra montanhosa na margem oriental do
Mar Morto; atualmente, Jordânia. Para se ter uma ideia do desprezo que judeus
nutriam por moabitas, observe o salmista: (Salmos 60.8 “Moabe é a bacia em que
me lavo, em Edom atiro a minha sandália; sobre a Filístia dou meu brado de
vitória”)!
Ao falar dos moabitas, Deus os coloca em categoria tão baixa
quanto à bacia usada por escravos para lavar os pés de seus senhores. Mas lá
era o lugar onde Noemi se encontrava, ela e suas duas noras moabitas, Rute e
Orfa. Interessante, pois mergulhadas naquela bacia para pedicure cheia de água
quente do sofrimento, Noemi, Orfa e Rute tomam decisões que revelam bem o que
estava em seus corações. Sim, pressões, atritos e sofrimento (água quente)
sempre extraem o que há de melhor ou de pior nos nossos corações. Diante do
sofrimento, cada uma delas precisava tomar uma decisão, e assim elas fizeram.
Observe comigo o que cada uma decidiu fazer e o que as suas escolhas revelam
sobre os seus corações e as possíveis consequências de seus atos. Veremos que
Noemi escolheu voltar para casa, Orfa escolheu virar as costas e Rute escolheu
viver com Deus.
1 - Noemi escolheu voltar para casa. Observe:
Rute 1.3 a 7 “Morreu Elimeleque, marido de Noemi, e ela
ficou sozinha, com seus dois filhos. Eles se casaram com mulheres moabitas, uma
chamada Orfa e a outra Rute. Depois de terem morado lá por quase dez anos,
morreram também Malom e Quiliom, e Noemi ficou sozinha, sem os dois filhos e o
seu marido. Quando Noemi soube em Moabe que o Senhor viera em auxílio do seu
povo, dando-lhe alimento, decidiu voltar com suas duas noras para a sua terra.
Assim ela, com as duas noras, partiu do lugar onde tinha morado. Enquanto
voltavam para a terra de Judá”.
A princípio você pensa: Que joia, Noemi ouviu a voz de Deus.
Só que não! Ela não estava atrás de Deus. Ela estava atrás de pão. Aliás, foi
por falta de pão que o marido, ela e os filhos deixaram Belém e partiram para
Moabe. Veja:
Rute 1.1 e 2 “Na época dos juízes houve fome na terra. Um
homem de Belém de Judá, com a mulher e os dois filhos, foi viver por algum
tempo nas terras de Moabe. O homem chamava-se Elimeleque, sua mulher Noemi e
seus dois filhos Malom e Quiliom. Eram efrateus de Belém de Judá. Chegaram a
Moabe, e lá ficaram”.
Deus não fala com eles e eles não oram pedindo a direção de Deus;
eles simplesmente decidem tentar a vida noutro lugar. Para essa família era
mais importante sobreviver do que fazer a vontade de Deus. Mas, esse tipo de
coisa só acontecia nos dias de Rute, não é mesmo? Hoje não. Hoje todo mundo
quer viver para agradar a Deus. Viver só para sobreviver é coisa do passado. Só
que não! Hoje, como bem expressou o salmista, todo mundo trabalha duro, dorme
tarde, busca o pão e não se dá conta de que o provedor é Deus (Salmos 127.1 e 2);
essa gente só quer casa e conforto, não quer Deus.
Qual é o problema com esse tipo de mentalidade; viver para
casa e conforto?
Primeiro, transforma Deus num lobista, num agenciador de
negócios, alguém que existe para abrir portas para mim, trabalhar pelos meus
interesses profissionais, sociais e de bem-estar; um captador de recursos. Veja
o caso de Noemi: quando a coisa apertou em Belém, eles fugiram para Moabe;
quando a coisa apertou em Moabe, ela voltou para Belém. A vida dela é um ziguezague,
cheia de idas e vindas, cheia de cabeçadas. Cade Deus? Deus é o padeiro da
história. Se tem pão à gente fica, se falta pão a gente dá no pé e vai procurar
noutra padaria; e quando o padeiro resolver fazer mais pão a gente volta. Deus
é um lobista, um padeiro. Ele não passa de um agenciador de negócios.
Segundo, transforma lugares e pessoas em objetos de consumo,
não em alvos de amor. Veja o caso de Noemi: é triste, mas ela não vê o povo com
amor, não vê a cidade como lugar para se viver para abençoar e não apenas para
plantar e colher e sugar. Todos são meros competidores. Assim é que, quando
falta pasto em Belém, eles vão tentar a vida em Moabe; quando fica sem espaço
em Moabe, ela volta para Belém. Enquanto isso, nada de significativo e de
amoroso foi feito nem em Belém nem em Moabe.
Terceiro, transforma a vida numa busca pelo sucesso e o
bem-estar, não em uma oportunidade para se exercer a vocação, espalhando o
reino de Deus aonde se vai ou aonde se chega. Veja o caso de Noemi: A
princípio, ela puxa as noras pelos braços e leva-as consigo, mas depois ela cai
em si e manda-as voltar. Observe:
Rute 1.8 a 15 “Noemi disse às duas noras: Vão! Voltem para a
casa de suas mães! Que o Senhor seja leal com vocês, como vocês foram leais com
os falecidos e comigo. O Senhor conceda que cada uma de vocês encontre segurança
no lar doutro marido". Então deu-lhes beijos de despedida. Mas elas
começaram a chorar bem alto e lhe disseram: Não! Voltaremos com você para junto
de seu povo! Disse, porém, Noemi: Voltem, minhas filhas! Por que viriam comigo?
Poderia eu ainda ter filhos, que viessem a ser seus maridos? Voltem, minhas
filhas! Vão! Estou velha demais para ter outro marido. E mesmo que eu pensasse
que ainda há esperança para mim, ainda que eu me casasse esta noite e depois
desse à luz filhos, iriam vocês esperar até que eles crescessem? Ficariam sem
se casar à espera deles? De jeito nenhum minhas filhas! Para mim é mais amargo
do que para vocês, pois a mão do Senhor voltou-se contra mim! Elas então
começaram a choram bem alto de novo. Depois Orfa deu um beijo de despedida em
sua sogra, mas Rute ficou com ela. Então Noemi a aconselhou: Veja, sua
concunhada está voltando para o seu povo e para o seu deus. Volte com ela”!
Viu? Ela só pensa em termos do que ela pode dar e não do que
Deus pode fazer. Ela chega a nos passar a impressão de que temia que suas noras
se decepcionassem da mesma forma que ela havia se decepcionado com Deus. Noemi
parece não se importar que Orfa voltasse para os deuses dela (Rute 1.15). Que
diferença a atitude de Noemi em relação à atitude de Moisés com seu cunhado:
Números 10.29 a 32 “Então Moisés disse a Hobabe, filho do
midianita Reuel, sogro de Moisés: Estamos partindo para o lugar sobre o qual o
Senhor disse: Eu o darei a você. Venha conosco e lhe trataremos bem, pois o
Senhor prometeu boas coisas para Israel. Ele respondeu: Não, não irei; voltarei
para a minha terra e para o meu povo. Moisés, porém, disse: Por favor, não nos
deixe. Você sabe onde devemos acampar no deserto e pode ser o nosso guia. Se
vier conosco, partilharemos com você todas as coisas boas que o Senhor nos
der”.
Ao tratar a vida com Deus de forma utilitária (toma lá, dá
cá), consumista (uso e consumo de gentes e de lugares) e imediatista ou mundana
(bem-estar terreno), Noemi colheu frutos amargos, muito amargos. Ela ficou sem chão
onde colocar os pés; afinal, perdeu marido e filhos que haviam se tornado
ídolos, e perdeu também o bem-estar de casa. Pior de tudo, porém, ela ficou
céptica, perdeu a fé em Deus. É muito triste de se ler as declarações que ela
faz de Deus:
Rute 1.19 a 22 “Prosseguiram, pois, as duas até Belém. Ali
chegando, todo o povoado ficou alvoroçado por causa delas. Será que é Noemi?
Perguntavam as mulheres. Mas ela respondeu: Não me chamem Noemi, chamem-me
Mara, pois o Todo-poderoso tornou minha vida muito amarga! De mãos cheias eu
parti; mas de mãos vazias o Senhor me trouxe de volta. Por que me chamam Noemi?
O Senhor colocou-se contra mim! O Todo-poderoso me trouxe desgraça! Foi assim
que Noemi voltou das terras de Moabe, com sua nora Rute, a moabita. Elas chegaram
a Belém no início da colheita da cevada”.
Noemi não enxerga que tudo aquilo não passava de
consequência por seus erros dos passado, ou seja: Agir sem consultar a Deus.
Também ela não enxerga que Deus estava prestes a reconstruir a vida dela
através de sua nora Rute: (“Foi assim que Noemi voltou das terras de Moabe, com
sua nora Rute, a moabita. Elas chegaram a Belém no início da colheita da cevada”).
Ao escolher apenas voltar para casa, Noemi não só deixou de viver todo o seu
potencial para abençoar, como também chamou para si mais tristezas e amarguras.
Sogras assim, aliás, pessoas assim, que tiram os olhos de Deus e vivem só para
si mesmos ou para a casa, tornam-se amargas e difíceis de conviver.
2 - Orfa escolheu virar as costas. Observe:
Rute 1.14 e 15 “Elas então começaram a choram bem alto de
novo. Depois Orfa deu um beijo de despedida em sua sogra, mas Rute ficou com
ela. Então Noemi a aconselhou: Veja, sua concunhada está voltando para o seu
povo e para o seu deus. Volte com ela”!
Se o coração de Noemi estava apenas na casa e nas coisas que
ela não conseguiu manter em casa, vemos no texto que o coração de Orfa estava
na sua parentela, no lugar onde ela nasceu e cresceu, nos seus ídolos pagãos. Noras
assim, aliás, pessoas assim, que tiram os olhos de Deus e vivem só para si
mesmas, para seus usos e costumes, para a sua religião ou idolatria, viram as
costas para os outros. Elas até choram, mas nada de mais acontece.
Rute 1.15 a 19 “Então Noemi a aconselhou: Veja, sua
concunhada está voltando para o seu povo e para o seu deus. Volte com ela!
Rute, porém, respondeu: Não insistas comigo que te deixe e não mais a
acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e
o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que
o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me
separar de ti! Quando Noemi viu que Rute estava de fato decidida a
acompanhá-la, não insistiu mais. Prosseguiram, pois, as duas...”.
Tendo escolhido viver com Deus, com o Deus de Israel, Rute
conseguiu amar a sogra. A fé de Rute em Deus deu a ela:
Nova determinação. Não insista comigo para deixá-la e voltar
(versículo 16); servir Noemi;
Nova direção. Aonde você for, irei; (versículo 16); seguir
Noemi;
Nova dependência. Onde você viver, lá viverei. (versículo 16);
viver contente;
Novo desejo. Seu povo será o meu povo, (versículo 16); estar
com o outro;
Nova devoção. E seu Deus, o meu Deus. (versículo 16); adorar
a Deus;
Nova dedicação. Onde você morrer, ali morrerei e serei
sepultada. Que o Senhor me castigue severamente se eu permitir que qualquer
coisa, a não ser a morte, nos separe”! (versículo17); cuidado de Noemi.
Rute escolheu viver com Deus e assim ela conseguiu amar e
servir Noemi.
A sogra que a nora amou
A sogra que a nora amou tinha, sim, qualidades, mas elas não
eram o bastante para manter as noras por perto. Tanto é assim que Orfa foi
embora, virou-lhe as costas. O que uniu Rute a Noemi foi o Deus de Israel. Se
Deus não for o centro do coração, mas a casa, nós nos amarguramos; se Deus não
for o centro do coração, mas familiares, oportunidades, religiosidade, usos e
costumes ou ídolos quaisquer, nós viramos as costas para o outro quando a
situação apertar. A única coisa capaz de fazer nora amar sogra de verdade, e
vice versa, a única coisa capaz de unir em amor pessoas tão diferentes na mesma
família é o amor que ambas as partes nutrem pelo mesmo Deus. Só Cristo salva,
santifica, satisfaz e une corações. Quer ver? Observe como termina a história
do livro de Rute:
Rute 4.13 a 17 “Boaz casou-se com Rute, e ela se tornou sua
mulher. Boaz a possuiu, e o Senhor concedeu que ela engravidasse e desse à luz
um filho. As mulheres disseram a Noemi: Louvado seja o Senhor, que hoje não a
deixou sem resgatador! Que o seu nome seja celebrado em Israel! O menino lhe
dará nova vida e a sustentará na velhice, pois é filho da sua nora, que a ama e
que lhe é melhor do que sete filhos! Noemi pôs o menino no colo, e passou a
cuidar dele. As mulheres da vizinhança celebraram o seu nome e disseram: Noemi
tem um filho! E lhe deram o nome de Obede. Este foi o pai de Jessé, pai de Davi”.
Não se iluda, netos não unem sogras e noras, eles podem,
aliás, separar ainda mais uma da outra, agravando conflitos. Filhos não unem
pai e mãe, o contrário disso é muito mais verdadeiro. Quantos pais e quantas
mães não se separam, escondendo-se atrás dos filhos? Muitos, infelizmente!
Veja, por exemplo, a síndrome do ninho vazio, por aí espalhada.
O que alegrou Rute e Noemi, e as uniu ainda mais, foi o
nascimento de “um resgatador para sua família” (Rute 4.14). A alusão é a Jesus
Cristo (tipologia). Ele é o resgatador que “restaura” e que “cuida” de todos os
seus filhos, do nascimento à sepultura (Rute 4.15).
A sogra que a nora amou só foi amada porque a nora amava o
Deus da sogra. Cristo tem que ser o seu amor. Só assim você deixará a amargura,
unir-se-á aos sogros ou às noras e genros, e viverá com esperança para o
futuro. Essa é a lição que a cena memorável da sogra que a nora amou nos
ensina. Se Cristo não for o seu amor, a casa será, familiares serão,
preferências pessoais serão, enfim, tudo o mais será; o resultado será colisão
de interesses e separação.
Receba Jesus e faça dele o resgatador de sua vida e de sua
família. Essa é a lição que a cena memorável da sogra que a nora amou nos
ensina.
Fonte: sibgoiania
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