1 Crônicas 4.9 e 10 “Jabez foi o homem mais respeitado de
sua família. Sua mãe lhe deu o nome de Jabez, dizendo: Com muitas dores o dei à
luz. Jabez orou ao Deus de Israel: Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras!
Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores. E
Deus atendeu ao seu pedido”.
Deficiente mas não desqualificado
Os Jogos Olímpicos 2016 ajuntaram no Rio cerca de 10.700
atletas de 205 nações. Como não poderia deixar de ser, o corpo de cada um
daqueles competidores foi cuidadosamente esculpido e incansavelmente
bem-preparado ao longo dos anos, para garantir ótimas performances em cada uma
das 42 modalidades esportivas que foram disputadas. Jogadores, ginastas,
maratonistas, nadadores, ciclistas, lutadores… enfim, cada atleta tinha o que precisava
ter para ser vencedor: altura, peso, musculatura, flexibilidade, preparo,
força, destreza, equilíbrio… para citar apenas algumas das qualidades
necessárias. Nas Olimpíadas, para ser campeão, é preciso que se esteja na
melhor forma, física e mentalmente; para vencer, não pode haver deficiência. Só
vencem os melhores.
Graças a Deus que esse não é o caso no jogo da vida.
Deficiências não nos desqualificam. A história de Jabez, no Antigo Testamento,
por exemplo, narrada no texto que nós acabamos de ler, apresenta-nos um exemplo
clássico de alguém que, apesar de sofrer com alguma deficiência, não permitiu
que a sua dificuldade prejudicasse a sua performance. Jabez foi um competidor
desconhecido, que surgiu do nada na arena do jogo das Escrituras, levou o ouro
divino e desapareceu na mesma velocidade com que apareceu, para nunca mais ser
mencionado na Bíblia. Agora, ele pode não ter aparecido na galeria dos heróis
da fé em Hebreus 11, por exemplo; o nome dele pode até não constar nalguma
carta de algum jogo bíblico, mas o seu exemplo — exemplo de fé e de fortaleza —
é desafiador, e a sua atitude é revolucionária. Ele até sofria com alguma
deficiência, mas não foi desqualificado. Portanto: o que a cena memorável do
irmão com deficiência que a todos superou terá para nos ensinar? É o que
passamos, agora, a investigar.
Uma espiada em Jabez
Os dois livros de Crônicas foram escritos depois que Israel
retornou do cativeiro na Babilônia, entre 450 e 430 a. C. Esdras, que é o
autor, selecionou algumas passagens de 1 e 2 Reis, 1 e 2 Samuel e outros
documentos para compor seu texto inspirado por Deus. Alguns dos objetivos dessa
composição são: Apontar como deveria ser o louvor no novo templo; rever as
funções dos levitas e dos sacerdotes; traçar a linhagem de Israel; e recontar a
historia da ascensão e da queda da nação, e como Deus lhes deu uma nova chance
através da libertação do cativeiro babilônico.
O nosso texto, “a oração de Jabez”, se encontra no meio de
uma das mais extensas genealogias da Bíblia (capítulo 1 ao 9). Ler genealogias
é complicado e cansativo, pois se trata de uma lista interminável de nomes e de
descendentes: “Fulano gerou beltrano que gerou sicrano etc”. Quem gosta de ler
esse tipo de coisa? E essa genealogia de Crônicas parece ser a mais cansativa
de todas, pois são nove capítulos consecutivos só de nomes. Mas, de repente, no
capítulo 4.9 e 10, a genealogia dá uma pausa e em poucas palavras conta a
historia de um homem chamado Jabez. É tão rápido e tão inesperado, e desaparece
tão de repente, que se você piscar, você perde a cena. Observe:
1 Crônicas 4.5 a 12 “Asur, fundador de Tecoa, teve duas
mulheres: Helá e Naará. Naará lhe deu Auzã, Héfer, Temeni e Haastari. Esses
foram os filhos de Naará. Estes foram os filhos de Helá: Zerete, Zoar, Etnã e
Coz, que gerou Anube e Zobeba e os clãs de Aarel, filho de Harum. Jabez foi o
homem mais respeitado de sua família. Sua mãe lhe deu o nome de Jabez, dizendo:
Com muitas dores o dei à luz. Jabez orou ao Deus de Israel: "Ah,
abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo,
guardando-me de males e livrando-me de dores". E Deus atendeu ao seu
pedido. Quelube, irmão de Suá, gerou Meir, pai de Estom. Estom gerou Bete-Rafa,
Paséia e Teína, fundador de Ir-Naás. Esses habitaram em Reca”.
Percebeu? Se você piscar, você perde a cena. A julgar pelos
nomes anteriores e subsequentes à narrativa de Jabez, percebemos que ele viveu
durante a época de Josué e da conquista de Canaã. Quem sabe não nasceu em uma
família pobre durante os anos de peregrinação de Israel? Contudo, como veremos,
com ele tudo foi diferente, Jabez prosperou.
Agora que nós temos a cena em contexto, mergulhemos no que
está diante de nossos olhos. O hebraico, língua em que originalmente Esdras
escreveu esse texto, é consideravelmente compacto e conciso. Tem muita coisa
acontecendo nesses versículos e enxergaremos bastante se formos cuidadosos em
nossa observação. Então, vamos lá. Faremos três ponderações: A realidade
dolorosa da vida; a possibilidade gloriosa da vitória; e a estratégia fabulosa
do vencedor.
1 - A realidade dolorosa da vida. Na maioria das vezes, os
nomes das pessoas no Antigo Testamento tinham propósitos e significados. O nome
de Jabez é um exemplo clássico do que estamos dizendo: (1 Crônicas 4.9 “Jabez
foi o homem mais respeitado de sua família. Sua mãe lhe deu o nome de Jabez,
dizendo: Com muitas dores o dei à luz”). Jabez, no hebraico, significa dor,
tristeza, angústia. Pergunta: “O que levaria uma mãe a dar ao próprio filho o
nome de dor, angústia ou tristeza?”. Sim, o parto em si é um momento de dor,
especialmente naquelas circunstâncias, já que não havia anestesia. Porém, é de
se duvidar que aquela mãe teria dado ao seu filho o nome de dor, angústia, ou
tristeza apenas em razão da dor do parto. Dores de parto nem se comparam com a
alegria e o prazer de, momentos depois, ter o filho nos braços e poder
amamentá-lo. Toda mãe sabe disso. Então, por que esse nome, por que Jabez, por
que dor, tristeza ou angústia?
Alguma coisa de muito marcante teria acontecido ou estava
acontecendo, a ponto de marcar tanto aquela mãe, de fazê-la sofrer tanto que,
olhando para o filho, ela o chama de dor. Fato é que o prazer de ter o bebê nos
braços, diante de seus olhos, não tirou da mãe a dor, a angustia e a tristeza
que ela estava sentindo. Mas, o que poderia ter acontecido de tão doloroso?
Estudiosos do Antigo Testamento nos apontam algumas possibilidades:
A morte do marido, o que significava que daquele momento em
diante ela não teria alguém com quem compartilhar sua alegria nem repartir a carga
pesada de criar uma família, sendo ela uma mulher. A pressão da vida pós-Egito
e peregrinação no deserto, a família teria que conquistar terras e fazer a
vida, tudo a partir do zero, com muito esforço e dedicação; aquilo a
desencorajava a ponto de entristecê-la e angustiá-la. A opressão dos cananeus,
ela e a família teriam que enfrentar a maldade e a força dos habitantes da
terra prometida, de outra forma, como plantar suas lavouras? Será que em tudo
aquilo os cananeus não os exploravam, causando-lhes dor e tristeza? A falta de
esperança para o futuro, como é que eu vou criar meu filho no meio de tanta
crise e com tantos problemas? Alguma deficiência no bebê que a tenha deixado
triste o bastante para não se recompor; etc.
Seja o que for, luto, pressão, exploração, desesperança ou
decepção, alguma coisa entristecia e angustiava a mãe de Jabez na alma, daí a
razão do nome dado ao filho. A biografia de Jabez não esconde a realidade
dolorosa da vida. É sofrido viver, e para alguns é mais sofrido do que o normal.
Jabez que nos diga! Será que você se identifica com Jabez? Teria você sido
rejeitado ou abandonado pelos pais; menosprezado ou perseguido por alguém;
abusado na infância; nascido em circunstâncias horrendas — pais lutando para
sobreviver; a causa da separação dos pais que, agora, vivem jogando isso na sua
cara; nascido com alguma deficiência física ou mental; crescido com angústias
inexplicáveis (tristeza, depressão); etc.
2 - A possibilidade gloriosa da vitória. Jabez nasceu em
circunstâncias horríveis e recebeu o nome que jamais o faria esquecer. No
entanto, apesar de toda a angústia que o cercava desde o nascimento, da dor que
o atormentava e da tristeza que o punha para baixo, apesar de tudo, não perca a
frase descritiva por trás de seu nome: (1 Crônicas 4.9 “Jabez foi o homem mais
respeitado de sua família. Sua mãe lhe deu o nome de Jabez, dizendo: Com muitas
dores o dei à luz”). A palavra hebraica
para “respeitado” literalmente quer dizer “pesado”. Usamos o mesmo conceito, em
português, quando dizemos: “Esse é um nome de peso”. Ou seja: a ideia é que tal
pessoa é digna de respeito e de atenção. Mas, o que Jabez teria feito ou
conquistado para ter um nome “respeitado” ou “de peso”? Além do nosso texto,
outra passagem que cita o nome de Jabez é o capítulo 2 de 1 Crônicas. Diz assim
o texto:
1 Crônicas 2.54 e 55 “Os descendentes de Salma: O povo de
Belém e de Atrote-Bete-Joabe, os netofatitas, metade dos manaatitas, os zoreus,
e os clãs dos escribas que viviam em Jabez: os tiratitas, os simeatitas e os
sucatitas. Esses foram os queneus, descendentes de Hamate, antepassado da
família de Recabe”.
Em outras palavras: Jabez pode ter se destacado por ter
construído uma cidade grande o bastante para acolher três grandes famílias.
Outro dado: rabinos dizem que Jabez era um famoso doutor da Lei e que
discipulou muitos homens. Dizem que a sua cidade era uma cidade de escribas (1
Crônicas 2.55). Há também quem escreva que Jabez se destacou nas batalhas
contra os Cananeus. Como eles tinham que conquistar terras, é possível que ele
tenha se tornado um herói de guerra. Seja como for, Jabez era um homem de
piedade e devoção inigualáveis, que fizeram dele um nome de peso entre os
homens de Israel.
A crise inicial de Jabez não o impediu de dar a volta por
cima e se tornar respeitado. Ele passou pelas mesmas dificuldades de seus
irmãos, talvez até por mais lutas do que todos eles, e ainda assim se destacou.
Pode ser que os irmãos se deram por vencidos, mas Jabez não, ele deu a volta
por cima.
O que o texto bíblico nos ensina? Não importa o começo que
temos, se de lutas, dores, privilégios ou alegrias, sempre é possível dar a
volta por cima e se tornar respeitado aos olhos de Deus e dos homens. Não
interessa o ambiente que nascemos ou crescemos, é possível dar a volta por cima
e se destacar com respeito diante de todos. Não interessa o tamanho da dor e da
dificuldade que enfrentamos, é possível dar a volta por cima, erguer a cabeça e
sair da pior. A vida de Jabez atesta a possiblidade da gloriosa vitória.
3 - A estratégia fabulosa do vencedor. A virada na vida de
Jabez aconteceu quando ele invocou com ousadia e seriedade o nome do Senhor.
Deus escolheu responder e honrar aquele homem de dolorosíssimo começo. (1
Crônicas 4.10 “Jabez orou ao Deus de Israel: Ah, abençoa-me e aumenta as minhas
terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de
dores". E Deus atendeu ao seu pedido”). Houve um dia em que Jabez
descobriu o seu Criador, aquele que o formou no ventre de sua mãe, não com
dores, mas com deleite e o trouxe a vida; não para sofrer, mas para superar.
Então, com fé, ele orou ao seu Deus “e Deus atendeu a seu pedido”. A estratégia
fabulosa do vencedor é conhecer e clamar o Senhor Salvador. Foi o que Jabez fez
e do que ele jamais se arrependeu. Na oração de Jabez nós encontramos quatro
pedidos, os mesmos que nós podemos fazer a Deus quando experimentamos um desejo
santo de superarmos as nossas circunstâncias para vivermos para a glória do
Senhor.
Primeiro pedido: Enobrecimento divino, “Ah, como seria bom se
me abençoasses…”. Jabez queria que Deus rompesse a nuvem escura que estava
cobrindo a vida dele, causando-lhe dor e sofrimento desde o dia de seu
nascimento. Ele queria que o futuro dele fosse ensolarado, fazendo um contraste
marcante com o passado de dores. Jabez queria se destacar com dignidade; ele
queria desfrutar de qualidades excelentes para a glória de Deus: “Ah, como
seria bom se me abençoasses…”, Jabez pediu por enobrecimento divino.
Segundo pedido: Enlarguecimento divino, “… e expandisses meu
território”! À primeira vista, isso parece cobiça, oração de quem crê na
teologia da prosperidade. Só que não! Fronteiras aumentadas, territórios
expandidos significava, no mundo em que Jabez vivia, maior riqueza, melhor
posição na comunidade, mais poder e maior responsabilidade para com Deus e com
o povo de Deus. No contexto da aliança, territórios expandidos significava ter
mais o que repartir e maior condições de abençoar. Lembra de Abraão? Deus
disse:
Genesis 12.1 a 3 “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua
terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te
mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o
nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que
te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”.
Jabez queria oportunidade para glorificar a Deus e abençoar
outras pessoas: “Ah, como seria bom se me abençoasses e expandisses meu
território”! Sobre esse trecho da oração de Jabez, J. Oswald Sanders escreveu
assim:
“William Carey afirmou: Tente grande coisas para Deus.
Espere grandes coisas de Deus. Deus está procurado pessoas que, como Jabez,
estão descontentes com uma oportunidade limitada, quando eles poderiam trazer
grande glória a Deus se estivessem nalguma esfera mais ampliada. Nossa ambição
deveria ser por uma influência mais abrangente para Deus, um amor mais profundo
por Deus, uma fé mais forte em Deus e um conhecimento mais crescente de Deus”.
No livro História dos avivamentos religiosos, William E. Allen
narra sobre a vida de oração de John Knox (o reformador da Escócia). Eis um
pequeno exemplo de como ele orava: “Oh, Senhor, dá-me a Escócia, ou eu morro”!
Depois de algum silêncio, clamava outra vez: “Oh Senhor, dá-me a Escócia, ou eu
morro”! Outra vez um profundo silêncio. Então, mais uma vez o clamor, com um
sentimento mais profundo: “Oh Senhor, dá-me a Escócia, ou eu morro”! Deus lhe
deu a Escócia! Jabez pediu por enlarguecimento divino “e Deus atendeu a seu
pedido”.
Terceiro pedido: Empoderamento divino, “Sê comigo em tudo
que eu fizer…”. Jabez sabia que se Deus expandisse o território dele, ele
precisaria da presença poderosa de Deus com ele, senão ele fracassaria. Jabez
sabia que a autossuficiência e a arrogância não o levariam muito longe na jornada.
Ele precisaria de Deus, do empoderamento divino. Jabez queria capacidade para
cumprir os planos de Deus para a sua vida: “Sê comigo em tudo que eu fizer…”. Jabez
pediu por empoderamento divino.
Quarto pedido: Encobrimento divino, “… e guarda-me de todo
mal e aflição”! Jabez desejava que a proteção de Deus cobrisse sua vida; queria
que os males da vida não o fizessem reviver as dores que o acompanhavam desde o
seu nascimento. Jabez queria uma nova vida, uma vida que não refletisse o
estigma de seu nome de dores. Jabez queria que Deus o guardasse dele mesmo, do
mal de seu coração; guardasse-o também dos males dessa vida. Jabez queria uma
nova vida: “Sê comigo em tudo que eu fizer e guarda-me de todo mal e aflição”! Jabez
pediu por encobrimento divino.
O irmão deficiente que a todos superou
Diante do exposto, permitam-me fazer três perguntas e
apresentar três princípios para a vida.
Três perguntas: Será que Deus tem planos para você ter uma
posição de destaque? Será que o que Deus tem para você vai muito além do que
você pode imaginar? O que impede você de orar como Jabez?
“Ah, como seria bom se me abençoasses e expandisses meu
território! Sê comigo em tudo que eu fizer e guarda-me de todo mal e aflição”!
Que grandes coisas você tem pedido para Deus? O que elas
revelam sobre você? O que elas revelam sobre Deus? O que elas revelam sobre o
seu amor pelo próximo?
Três princípios: Um pequeno começo de lutas não determina
uma vida limitada. Nenhuma medida de sucesso é segura sem a presença e o poder
de Deus. Quando Deus faz alguém prosperar, não sobra lugar para a culpa, cabe
apenas repartir e abençoar.
Essa é a lição que o irmão com deficiência que a todos
superou nos ensina. Quer ter um ponto de partida?
Comece pelo evangelho apresentado na história de Jabez: Todos
nascemos em dores, é o estigma do pecado que nos apunhala.
Cristo nos salva dessa vida e nos santifica do pecado; ele
nos enobrece; leva-nos aos lugares de benção nas regiões celestes.
Cristo enlarguece os nossos horizonte; coloca nossos olhos
na eternidade; torna-nos herdeiros deste mundo. Cristo nos empodera para viver
a nova vida que recebemos; capacita-nos a superar as tentações e a fazer
discípulos; ele está conosco todos os dias de nossas vidas.
Cristo nos encobre com graça sobre graça; ele nos perdoa e
nos livra do mal.
O Senhor Jesus Cristo é o nosso Jabez: Nasceu em dores,
viveu sem pecado, morreu e ressuscitou pelo pecador, seu nome está acima de
todo nome, seu é o mundo e tudo o que nele há, dele é todo poder e autoridade
no céu e na terra, ele é o Senhor que vive acima de todo mal, dor e sofrimento.
Creia no Senhor Jesus Cristo. Receba-o como salvador. Tenha
a história de sua vida transformada. Deus te abençoe com enobrecimento,
enlarguecimento, empoderamento e encobrimento.
Essa é a história do irmão com deficiência que a todos
superou
Fonte: sibgoiania
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