Êxodo 20.15 “Não furtarás”
Introdução
O oitavo mandamento foi dado com a finalidade de proteger a
propriedade do próximo. Lembrando sempre que a lei se cumpre no amor, nós
sabemos que este mandamento é
abrangente o suficiente para envolver as ações do coração assim como as ações
feitas pelas mãos. O amor nos leva não somente a não roubar, mas também
a proteger e respeitar a propriedade alheia.
Êxodo 23.4 “se encontrares o boi do teu inimigo, ou o seu jumento,
desgarrado, sem falta lho reconduzirás”.
O valor da honestidade (faz que é honesto,
justo) é exigido em muitas esferas da vida cotidiana. Existe a forma
diretamente condenada como roubo que pode ser identificado quando a pessoa se
apossa de bens que não foram conquistados pelo seu esforço, ou pelo seu
trabalho. Mas também pode ser verificada na forma indireta em atos e gestos de
corrupção, que podem ser identificados quando a pessoa cede à corrupção, se
beneficiando de posição ou influência, ou quando se aproveita da inocência de
outros para um lucro excessivo (por exemplo, no comércio). O oitavo mandamento
exorta a uma prática de vida baseada na honestidade.
Alguns anos atrás, um desesperado pai de família encontrou uma forma
esperta de fazer seu protesto contra o roubo e resolveu se livrar do seu lixo.
Ele embrulhou para presente e deixou no assento de seu carro sem trancar. À
tardinha já era! Deveria ser mais fácil de clamar contra o roubo. Afinal, até
ladrões são roubados.
"Não roubarás", parece ser tão obvio que Deus está
desperdiçando seu fôlego em dar o oitavo mandamento. Mesmo que ele não tivesse
dito isso, nós certamente diríamos: "Não roubarás (de mim)", todos,
religiosos ou não, concordam que roubar é errado. O apóstolo Paulo disse algo
que chamou minha atenção: Romanos 2.21 "Tu, pois, que ensinas a outro, não
te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?”. Sua
pergunta nos força a olhar para o roubo de uma perspectiva diferente.
Vamos perguntar a nós mesmos: Nós roubamos?
As causas do roubo
Ausência de amor, Romanos 13.8 a 10 “A
ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros;
porque quem ama aos outros cumpriu a lei, com efeito: Não adulterarás, não
matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum
outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o
amor. “
Como em todo pecado, assim também o roubo é uma horrenda falta de amor
para com o próximo.
Descontentamento, 1 Timóteo 6.6 a 8 “Mas é
grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este
mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com
que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”.
Ao invés de cultivar um espírito de gratidão muitos sentem que são
trapaceados na vida. Eles sentem inveja dos outros e assim justificam suas
desonestas aquisições.
Falta de fé, Mateus 6.33 “Mas,
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas”.
O roubo é totalmente contrário com a fé em Deus. Por que alguém que
acredita que Deus irá suprir todas as suas necessidades, de acordo com a sua
infinita sabedoria, iria sentir o desejo de roubar?
Preguiça, Efésios 4.28 “Aquele
que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom,
para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade”.
Pobreza, Provérbios 30.8 e 9 “Afasta
de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza;
mantém-me do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando
farto não te negue, e venha a dizer: quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, não
venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão”.
Tipos de roubo
Quem poderia listar todas as maneiras pelas quais o oitavo mandamento
pode ser quebrado. Pense no vasto número de palavras na nossa língua que
descreve as várias formas da prática do roubo. A esperteza do homem neste
assunto é espantosa. Nós mencionaremos somente alguns poucos casos em que a
desonestidade se manifesta.
A – Roubo. Tirar o que está em casa alheia
ou o que outrem leva consigo. Cometer fraude. Subtrair às escondidas, furtar. Rapar.
Plagiar; dar como invenção sua o que outrem inventou.
B – Pesos e medidas falsas
C – Propaganda enganosa
D – Retenção de salários
E - Preguiça no trabalho
F – Falsificar a declaração de renda
G – Pirataria
B – Pesos e medidas falsas
C – Propaganda enganosa
D – Retenção de salários
E - Preguiça no trabalho
F – Falsificar a declaração de renda
G – Pirataria
(Provérbio Chinês: Antes de iniciar o trabalho de mudar o mundo, dá três voltas em tua própria casa)
A pirataria moderna se
refere à cópia, venda ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos
autorais, de marca e ainda de propriedade intelectual e de indústria, portanto,
quer pela cópia de uma obra anterior (falsificação), quer pelo uso indevido de
marca ou imagem, com infração deliberada à legislação que protege a propriedade
artística, intelectual, comercial ou industrial. A pirataria envolve os mais
diversos produtos, desde roupas, utensílios domésticos, remédios, livros,
softwares e qualquer outro tipo de produto que possa ser copiado. Segundo
pesquisas realizadas por órgão responsável a cada dez cds legítimos, cinco são
piratas, e outros tantos são copiados pela internet. Portanto, tudo aquilo que
você utilizar, se não houver permissão (licença) para uso, ou seja, uma devida
aquisição do produto, é ilegal.
Essa prática é uma violação das leis que regem a comercialização de
obras e propriedades intelectuais. Tal prática é uma violação do aspecto da
verdade de João 4.21 a 24 “Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em
que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não
sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora
vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e
em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e
importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.
Deus é espírito, não adianta querer enganá-lo. Não adoramos a Deus
dessa forma, por mais que, em nosso interior, achamos que seremos “santamente
beneficiados” com a prática devido à natureza “gospel” da maioria dos produtos
(mp3s, dvds, e-books).
Vamos supor que exista um homem evangélico que tem uma banca de camelô
e que comercializa produtos ilegais (sem licença), certo dia de repente a
polícia federal chega e apreende todos os seus bens, e ainda o manda para a
prisão. Seria ridículo se ele pensasse: “por que Deus permitiu isso? Talvez
seja um ataque do inimigo!”. Não! É claro que não é um ataque do inimigo. O que
esse homem passou é somente uma consequência de ter violado as leis que regem o
nosso país sobre a comercialização ilegal de produtos.
Um outro exemplo perfeitamente poderia dar-se para alguém que consome
os produtos ilegais, e de repente, a polícia federal confiscasse todos os bens
ilegais.
A pirataria, além de crime e pecado, é um
falso testemunho da graça de Deus. O ato de utilização e distribuição de
material sem a devida licença é uma mensagem poderosa transmitida ao mundo de
que Deus não é a nossa fonte de recursos. Quando nós seguimos o comportamento
das pessoas incrédulas (que não confiam em Deus como fonte de recursos), nós
simplesmente profanamos o nome de Deus ao mundo dizendo: “O nosso Deus não é
capaz de nos abençoar se nós seguirmos os seus caminhos”.
Jeremias 22.13 “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os
seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem
remunerá-lo, e não lhe dá o salário do seu trabalho”.
Também não adianta pensar: "Ah! Eles são muito ricos, não fará
diferença!" Isso não cabe a nós julgar, e sim obedecer; ser submissos e
não rebeldes. Não é à toa que Mateus 22.21 diz daí pois a césar o que é de
césar, e a Deus o que é de Deus. Nessa passagem, povo se sentia oprimido pela
carga tributária pesada, mas a lei os obrigavam a pagar. Jesus foi submisso, e
pagou seus impostos, observando o bom testemunho e sabendo que nossa vida não
consiste na justiça dos homens e sim na de Deus. Se não estamos sujeitos a
isso, praticamos nossa própria justiça e deixamos a Deus de lado, isso
caracteriza que julgamos a justiça de Deus por falha e a nossa justa.
Por falar em dar a Deus o que é de Deus
Roubar a Deus, Malaquias 3.8 a 10 “Roubará o
homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos
e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim,
toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos
exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma
bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.
1 – Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos
pertence a Deus
Êxodo 19.5
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha
aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos,
porque toda a terra é minha”.
Salmos 24.1 “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles
que nele habitam”.
Ageu
2.8 “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos”.
De modo que aquilo que temos não é nosso: É algo que ele confiou aos
nossos cuidados. Diante de Deus, não temos nenhum domínio sobre as nossas
posses.
2 – Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a
Deus, e não ao dinheiro
Mateus 6.19 a
24 “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo
consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde
nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque
onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. A candeia do
corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo
terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se,
portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se
dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”.
2 Coríntios 8.5
“E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram
primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus”.
A bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Colossenses 3.5
“E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em
vossos corações; e sede agradecidos”.
3 – Nossas contribuições devem ser para a promoção do
reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do
evangelho pelo mundo
1 Coríntios 9.4
a 14 “Não temos nós direito de comer e beber? Não temos nós direito
de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os
irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de
trabalhar? Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não
come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado?
Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo? Porque na lei
de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura
tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por
nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha
deve debulhar com esperança de ser participante. Se nós vos semeamos as coisas
espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam
deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos
deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao
evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado
comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar,
participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o
evangelho, que vivam do evangelho”.
Filipenses 4.15 a 18
“E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando
parti da macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a
receber, senão vós somente; Porque também uma e outra vez me mandastes o
necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que
cresça para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância.
Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que dá vossa parte me foi
enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus”.
1 Timóteo 5.17 e 18 “Os presbíteros que governam bem sejam estimados
por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na
doutrina; Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E:
Digno é o obreiro do seu salário”.
Para ajudar aos necessitados
Provérbios 9.17
“As águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável”.
Gálatas 2.10 “Recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos
pobres, o que também procurei fazer com diligência”.
2 Coríntios
8.14 “Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância
supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta,
e haja igualdade”.
2 Coríntios
9.2 “Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de
vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o
vosso zelo tem estimulado muitos”.
Para acumular tesouros no céu
Mateus 6.20 “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam”.
Lucas 6.32 a 35 “E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis?
Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem
bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se
emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis?
Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro
tanto. Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada
esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo;
porque ele é benigno até para com os ingratos e maus”.
Para aprender a temer ao Senhor
1 Timóteo 5.17 e 18 “Os
anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra,
especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a escritura:
não atarás a boca ao boi quando debulha. E: digno é o trabalhador do seu
salário”.
Deuteronômio 14.22 e 23 “Certamente
darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolher do
campo. E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer
habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu
azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas
a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias.
4 – Nossas contribuições devem ser proporcionais à
nossa renda
No antigo testamento o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar
menos que isso era desobediência a Deus. Aliás, equivalia a roubar-lhe (Malaquias
3.8 a 10). Semelhantemente, o novo testamento requer que as nossas
contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus tem nos dado.
1 Coríntios
16.2 “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que
puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas
quando eu chegar”.
2 Coríntios 8.3 a 12 “Porque,
dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas
posses, deram voluntariamente, pedindo-nos, com muito encarecimento, o
privilégio de participarem deste serviço a favor dos santos; e não somente
fizeram como nós esperávamos, mas primeiramente a si mesmos se deram ao Senhor,
e a nós pela vontade de Deus; de maneira que exortamos a Tito que, assim como
antes tinha começado, assim também completasse entre vós ainda esta graça. Ora,
assim como abundais em tudo: em fé, em palavra, em ciência, em todo o zelo, no
vosso amor para conosco, vede que também nesta graça abundeis. Não digo isto
como quem manda, mas para provar, mediante o zelo de outros, a sinceridade de
vosso amor pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo
rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis
enriquecidos. E nisto dou o meu parecer; pois isto vos convém a vós que
primeiro começastes, desde o ano passado, não só a participar mas também a
querer; agora, pois, levai a termo a obra, para que, assim como houve a
prontidão no querer, haja também o cumprir segundo o que tendes. Porque, se há
prontidão de vontade, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que
não tem”.
5 – Nossas contribuições devem ser voluntárias (nunca
obrigatórias) e generosas, pois assim é ensinado tanto no antigo testamento (Êxodo 25.1 e 2 “Então disse o Senhor a
Moisés. Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo
homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta
alçada”), quanto no novo testamento (2 Coríntios 8.1 a 5 “Também,
irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia; Como
em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua
profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu
poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram
voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a
comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente
fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor,
e depois a nós, pela vontade de Deus”.
Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial, pois foi com
tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós. Para Deus, o sacrifício envolvido
é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva.
Lucas 21.1 a 4 “Jesus,
levantando os olhos, viu os ricos deitarem as suas ofertas no cofre; viu também
uma pobre viúva lançar ali dois leptos; e disse: em verdade vos digo que esta
pobre viúva deu mais do que todos; porque todos aqueles deram daquilo que lhes
sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha para o seu sustento”.
6 – Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2 Coríntios 9.7 “Cada um contribua
segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento;
porque Deus ama ao que dá com alegria”). Tanto o exemplo dos israelitas no
antigo testamento, quanto o dos cristãos macedônios do novo testamento
servem-nos de modelos.
7 – Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade
com o que lhe temos ofertado
Deuteronômio 15.4 a 6 “Contudo
não haverá entre ti pobre algum (pois o Senhor certamente te abençoará na terra
que o Senhor teu Deus te dá por herança, para a possuíres), contanto que ouças
diligentemente a voz do Senhor teu Deus para cuidares em cumprir todo este
mandamento que eu hoje te ordeno. Porque o Senhor teu Deus te abençoará, como
te prometeu; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e
dominarás sobre muitas nações, porém elas não dominarão sobre ti”.
2 Coríntios 9.6 “mas
digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia
em abundância, em abundância também ceifará”.
Àqueles que têm medo de ofertar e ficar com
nada para si, as escrituras afirmam:
Malaquias 3.10 a 12 “Provai-me nisto, diz o Senhor dos exércitos, se
eu não abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por
vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da
terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos exércitos.
Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa,
diz o Senhor dos exércitos”.
.
Vivendo honestamente
Como cristãos nós devemos ser estritamente honesto em todos os nossos negócios
(1 Tessalonicenses 4.6 “Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum,
porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo
dissemos e testificamos”). Nosso coração deve ser guardado da cobiça (Provérbios
4.23 “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele
procedem as fontes da vida”) e qualquer coisa desonesta deve ser evitada.
Também devemos agir de maneira a não dar lugar ou levantar suspeita a nosso
respeito (Romanos 12.17 “A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas
honestas, perante todos os homens”).
A lei de Deus e o perdido
Todo pecado por natureza conduz à perdição, 1 Coríntios 6.10 e 11 “Não
erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados,
nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm
sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido
justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo espírito do nosso Deus”.
Esta lei tanto quanto as outras revelam ao homem a necessidade de um Salvador.
Cristo Jesus pode tanto perdoar quanto livrar o homem do poder do pecado. (Compare
Mateus 27.38 “E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e
outro à esquerda”. Com Lucas 23.43 “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no Paraíso”).
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