06/02/2018

Explicação de provérbios 18



Provérbios 18.1 a 18

18.1 - Este provérbio condena aqueles que seguem os seus próprios padrões e desejos, totalmente alheios a verdadeira sabedoria, por motivos egoístas. Reclusos assim são tão intolerantes com quem discorda deles que encontram defeitos na verdadeira sabedoria.

18.2 - O tagarela compulsivo nunca da ouvidos. Só se detém para pensar no que vai falar a seguir. A cada vez que ele fala, confirma o tolo que é.

18.3 - Este versículo é um alerta contra brincar com o mal. A pessoa simplesmente não tem idéia do que esta mexendo quando toma parte com a perversidade.

18.4 - As palavras “fonte da sabedoria” se assemelham a expressão manancial de vida (Provérbios 10.11, 13.14, 14.27 e 16.22).

18.5 - A injustiça é extremamente comum. Muitos provérbios condenam esta atitude (Provérbios 17.23).

18.6 - Uma das marcas do tolo é sua capacidade de provocar confusão pelo muito falar. Quanto mais ele fala, mais contendas promove.

18.7 - A boca do tolo torna-se uma armadilha para ele mesmo por disparar palavras insensatas, que trazem destruição (Provérbios 14.3).

18.8 - As palavras do linguareiro [“caluniador”, na NVI] (Provérbios 16.28) são como doces deliciosos. Embora sejam agradáveis ao paladar, acabam com a saúde da pessoa. É divertido dar ouvidos a fofoca, mas tais histórias ferem o íntimo do ouvinte, sua alma.

18.9 - O termo negligente refere-se à uma pessoa que é reconhecidamente desmazelada, ao preguiçoso (Provérbios 15.19). A palavra “desperdiçador” significa senhor da destruição.

18.10 e 11 - A expressão “nome do Senhor” (versículo 10) é uma forma de falar da pessoa de Deus, sendo aqui destacada como alto retiro, proteção divina, um tema recorrente nas Escrituras (SaImos 91.1 a 4). O justo se volta a Deus por segurança. O rico, pelo contrário, tende a confiar em sua fazenda [“riqueza”, na NVI] (Provérbios 18.11 e Lucas 12.13 a 21).

18.12 - A palavra hebraica traduzida como “eleva-se”, geralmente com conotação negativa, também pode ser usada de forma positiva, significando “coragem” e “bravura” (2 Crônicas 17.6). O caminho para a honra, tão ambicionada pelos orgulhosos, é a humildade.

18.13 - Ter a habilidade de comunicar-se não apenas contribui para boas relações interpessoais, como também ajuda a adquirir sabedoria à medida que se permite prestar atenção e compreender o que os outros têm a dizer. Algumas pessoas, porém, não estão interessadas em ouvir os demais ao redor. Concentram-se em si mesmo, pensam que tem todas as respostas e reagem sem ouvir. Este tipo de atitude e burrice, além de ser uma infâmia.

18.14 - Este provérbio afirma o valor de saber enfrentar as dificuldades. Sugere que uma pessoa equilibrada emocionalmente e alegre pode aumentar a resistência as adversidades e ajudar a enfrentá-las (Provérbios 15.13, 17.22 e Isaias 66.2).

18.15 - A busca por conhecimento é insaciável nos sábios. O tolo mal se incomoda em fazê-lo. O sábio não pára de aprender; o tolo mal começa.

18.16 - Existe um poder no presente; o da abertura de uma porta de valor aparentemente inestimável. Uma vez que a pessoa tenha passado pela porta, o resto é com ela. Mas ao menos a porta esta aberta.

18.17 - Quando alguém conta sua versão de um fato, apresenta argumentos que a piore parecem consistentes. No entanto, ao ser questionado, pode-se descobrir que a realidade é um pouco diferente do que foi relatado. Todos tendem a apresentar versões que melhor atendem os seus próprios interesses, mas nem todos poderão resistir a argüição do observador imparcial.


18.18 - Sempre que duas partes concordam sobre o método de melhor resolver uma contenda, este método servirá para alcançar a paz. Jogar é melhor forma de salvar um tolo de sua insensatez, mas não há garantias de que sempre cairá.

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