Provérbios
18.1 a 18
18.1 - Este
provérbio condena aqueles que seguem os seus próprios padrões e desejos,
totalmente alheios a verdadeira sabedoria, por motivos egoístas. Reclusos assim
são tão intolerantes com quem discorda deles que encontram defeitos na
verdadeira sabedoria.
18.2 - O
tagarela compulsivo nunca da ouvidos. Só se detém para pensar no que vai falar
a seguir. A cada vez que ele fala, confirma o tolo que é.
18.3 - Este
versículo é um alerta contra brincar com o mal. A pessoa simplesmente não tem idéia
do que esta mexendo quando toma parte com a perversidade.
18.4 - As
palavras “fonte da sabedoria” se assemelham a expressão manancial de vida (Provérbios
10.11, 13.14, 14.27 e 16.22).
18.5 - A
injustiça é extremamente comum. Muitos provérbios condenam esta atitude (Provérbios
17.23).
18.6 - Uma
das marcas do tolo é sua capacidade de provocar confusão pelo muito falar.
Quanto mais ele fala, mais contendas promove.
18.7 - A
boca do tolo torna-se uma armadilha para ele mesmo por disparar palavras insensatas,
que trazem destruição (Provérbios 14.3).
18.8 - As
palavras do linguareiro [“caluniador”, na NVI] (Provérbios 16.28) são como
doces deliciosos. Embora sejam agradáveis ao paladar, acabam com a saúde da
pessoa. É divertido dar ouvidos a fofoca, mas tais histórias ferem o íntimo do
ouvinte, sua alma.
18.9 - O
termo negligente refere-se à uma pessoa que é reconhecidamente desmazelada, ao
preguiçoso (Provérbios 15.19). A palavra “desperdiçador” significa senhor da
destruição.
18.10 e 11 -
A expressão “nome do Senhor” (versículo 10) é uma forma de falar da pessoa de
Deus, sendo aqui destacada como alto retiro, proteção divina, um tema
recorrente nas Escrituras (SaImos 91.1 a 4). O justo se volta a Deus por
segurança. O rico, pelo contrário, tende a confiar em sua fazenda [“riqueza”,
na NVI] (Provérbios 18.11 e Lucas 12.13 a 21).
18.12 - A
palavra hebraica traduzida como “eleva-se”, geralmente com conotação negativa,
também pode ser usada de forma positiva, significando “coragem” e “bravura” (2 Crônicas
17.6). O caminho para a honra, tão ambicionada pelos orgulhosos, é a humildade.
18.13 - Ter
a habilidade de comunicar-se não apenas contribui para boas relações
interpessoais, como também ajuda a adquirir sabedoria à medida que se permite
prestar atenção e compreender o que os outros têm a dizer. Algumas pessoas,
porém, não estão interessadas em ouvir os demais ao redor. Concentram-se em si
mesmo, pensam que tem todas as respostas e reagem sem ouvir. Este tipo de
atitude e burrice, além de ser uma infâmia.
18.14 - Este
provérbio afirma o valor de saber enfrentar as dificuldades. Sugere que uma
pessoa equilibrada emocionalmente e alegre pode aumentar a resistência as
adversidades e ajudar a enfrentá-las (Provérbios 15.13, 17.22 e Isaias 66.2).
18.15 - A
busca por conhecimento é insaciável nos sábios. O tolo mal se incomoda em
fazê-lo. O sábio não pára de aprender; o tolo mal começa.
18.16 - Existe
um poder no presente; o da abertura de uma porta de valor aparentemente
inestimável. Uma vez que a pessoa tenha passado pela porta, o resto é com ela.
Mas ao menos a porta esta aberta.
18.17 - Quando
alguém conta sua versão de um fato, apresenta argumentos que a piore parecem
consistentes. No entanto, ao ser questionado, pode-se descobrir que a realidade
é um pouco diferente do que foi relatado. Todos tendem a apresentar versões que
melhor atendem os seus próprios interesses, mas nem todos poderão resistir a argüição
do observador imparcial.
18.18 - Sempre
que duas partes concordam sobre o método de melhor resolver uma contenda, este
método servirá para alcançar a paz. Jogar é melhor forma de salvar um tolo de
sua insensatez, mas não há garantias de que sempre cairá.
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