Provérbios
16.1 a 12
16.1 e 2 - Estes
versículos comparam as limitações humanas com a soberania de Deus. O homem pode
planejar, sonhar e ter esperanças, mas o resultado final vem do Senhor. Em vez
de entregarmos o nosso destino à própria sorte, devemos confiar no Pai. Nosso
amoroso Senhor tem controle de nossas situações aparentemente caóticas, uma
questão apontada pelo versículo 2. Além de ser soberano, Deus é o Juiz dos
juízes. Todas as injustiças deste mundo serão remediadas num glorioso dia.
16.3 - O termo
“confia” provem de uma palavra que significa “rolar”. A idéia é rolar seus
problemas na direção do Senhor. Confiar nossas decisões a Deus nos libera da
preocupação com as adversidades (Provérbios 3.5 e 6).
16.4 - Este
versículo fala sobre a criatividade da obra do Senhor de forma abrangente e
confiante. Depois, inclui até mesmo os ímpios como tendo sido feitos para fins
de julgamento de Yahweh. Assim como o Faraó foi instrumento para o Seu plano de
libertação do povo de Israel e para a justificação de Sua glória, também os
ímpios como um todo estão sob Sua soberania absoluta.
16.5 - Ser
altivo de coração significa orgulho, no sentido pejorativo da palavra. Uma
pessoa com orgulho no coração rouba o crédito do Provedor que abençoa com tanta
generosidade e não agradece pela provisão recebida. E por isso que Deus o
considera uma abominação, uma palavra que em todo o livro de Provérbios se
refere aquilo que deixa o Senhor enojado (Provérbios 15.26).
16.6 - A
expressão “pela misericórdia e pela verdade” também pode ser traduzida como
pela devoção genuína. A expressão se purifica provavelmente se refere a uma
oferta sacrificial, mas realizada com um coração contrito (como em Salmos 40.6
a 8). A palavra “temor” aqui é empregada para ressaltar que o respeito ao Deus
faz a pessoa afastar-se do mal (Provérbios 3.7).
16.7 - O
deleite de Deus para com o justo não tem limites, beneficiando não só o homem
que teme ao Senhor, como também os amigos deste e, em certos casos, até os
inimigos. Este versículo apresenta uma esperança de paz entre Deus e os homens.
16.8 e 9 - O
livro dos Provérbios costuma falar da riqueza como recompensa da sabedoria e da
virtude (Provérbios 14.11), mas nem sempre. A justiça é o verdadeiro tesouro.
16.10 - Aqui
começa uma seção de versículos sobre a realeza (versículos 10 a 15). Neste
caso, a palavra adivinhação não tem um sentido negativo, pois denota que o rei
tomava decisões inspiradas por Deus para saber como falar e agir no seu reino.
Como a nação estava nas mãos do rei, sua responsabilidade máxima era obedecer a
Deus (a reparação de Israel pelo rei Josias, 2 Reis 22 e 23). Ate mesmo o rei
precisava submeter-se aos ditames da justiça de Deus.
16.11 - O
peso e a balança justa importam para Deus porque Ele é totalmente verdadeiro. A
falsidade e a desonestidade não são meras trapaças que prejudicam as pessoas;
também ofendem ao Senhor.
16.12 - Um
rei justo imita o exemplo do divino Yahweh. Um rei perverso não respeita nem
obedece à voz do Senhor e, portanto, não possui.
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