06/02/2018

Explicação de provérbios 16



Provérbios 16.1 a 12

16.1 e 2 - Estes versículos comparam as limitações humanas com a soberania de Deus. O homem pode planejar, sonhar e ter esperanças, mas o resultado final vem do Senhor. Em vez de entregarmos o nosso destino à própria sorte, devemos confiar no Pai. Nosso amoroso Senhor tem controle de nossas situações aparentemente caóticas, uma questão apontada pelo versículo 2. Além de ser soberano, Deus é o Juiz dos juízes. Todas as injustiças deste mundo serão remediadas num glorioso dia.

16.3 - O termo “confia” provem de uma palavra que significa “rolar”. A idéia é rolar seus problemas na direção do Senhor. Confiar nossas decisões a Deus nos libera da preocupação com as adversidades (Provérbios 3.5 e 6).

16.4 - Este versículo fala sobre a criatividade da obra do Senhor de forma abrangente e confiante. Depois, inclui até mesmo os ímpios como tendo sido feitos para fins de julgamento de Yahweh. Assim como o Faraó foi instrumento para o Seu plano de libertação do povo de Israel e para a justificação de Sua glória, também os ímpios como um todo estão sob Sua soberania absoluta.

16.5 - Ser altivo de coração significa orgulho, no sentido pejorativo da palavra. Uma pessoa com orgulho no coração rouba o crédito do Provedor que abençoa com tanta generosidade e não agradece pela provisão recebida. E por isso que Deus o considera uma abominação, uma palavra que em todo o livro de Provérbios se refere aquilo que deixa o Senhor enojado (Provérbios 15.26).

16.6 - A expressão “pela misericórdia e pela verdade” também pode ser traduzida como pela devoção genuína. A expressão se purifica provavelmente se refere a uma oferta sacrificial, mas realizada com um coração contrito (como em Salmos 40.6 a 8). A palavra “temor” aqui é empregada para ressaltar que o respeito ao Deus faz a pessoa afastar-se do mal (Provérbios 3.7).

16.7 - O deleite de Deus para com o justo não tem limites, beneficiando não só o homem que teme ao Senhor, como também os amigos deste e, em certos casos, até os inimigos. Este versículo apresenta uma esperança de paz entre Deus e os homens.

16.8 e 9 - O livro dos Provérbios costuma falar da riqueza como recompensa da sabedoria e da virtude (Provérbios 14.11), mas nem sempre. A justiça é o verdadeiro tesouro.

16.10 - Aqui começa uma seção de versículos sobre a realeza (versículos 10 a 15). Neste caso, a palavra adivinhação não tem um sentido negativo, pois denota que o rei tomava decisões inspiradas por Deus para saber como falar e agir no seu reino. Como a nação estava nas mãos do rei, sua responsabilidade máxima era obedecer a Deus (a reparação de Israel pelo rei Josias, 2 Reis 22 e 23). Ate mesmo o rei precisava submeter-se aos ditames da justiça de Deus.

16.11 - O peso e a balança justa importam para Deus porque Ele é totalmente verdadeiro. A falsidade e a desonestidade não são meras trapaças que prejudicam as pessoas; também ofendem ao Senhor.


16.12 - Um rei justo imita o exemplo do divino Yahweh. Um rei perverso não respeita nem obedece à voz do Senhor e, portanto, não possui.

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