06/02/2018

Explicação de provérbios 23



Provérbios 23.1 a 35

23.1 a -3 - Boa parte do treino do cortesão era de boas maneiras para jantares e ocasiões formais. O comentário põe uma faca a tua garganta existe por causa de duas preocupações:
1º) a conduta rude devia ser evitada a todo custo,
2º) iguarias reais em excesso poderiam fazer o convidado passar mal.

23.4 e 5 - Estes versículos conclamam moderação no trabalho. Se por um lado os provérbios difamam a preguiça (Provérbios 22.13), por outro desestimulam trabalhar demais com vistas a ajuntar grandes posses.

23.6 a 9 - “Não comas o pão daquele que tem os olhos malignos.” Esta expressão alerta para não comer o alimento servido pelo homem egoísta.

23.10 e 11 - A tendência dos homens maus de todas as eras é de tirar vantagem dos indefesos. Porém, o destruidor precisa saber que a viúva e o órfão tem um Redentor, um protetor dos direitos da família, e Seu nome é Jesus Cristo.

23.12 - A palavra hebraica traduzida como “disciplina” também pode ser traduzida como orientação.

23.13 a 16 - O versículo 13 alerta os pais que hesitam em disciplinar os filhos e são muito permissivos a aplicarem o castigo adequado e implementar limites as crianças. De forma alguma, este provérbio faz alusão à violência. A disciplina com amor não mata a criança birrenta; mas sim, educa.

23.17 e 18 - O versículo 17 contrasta fortemente a inveja dos pecadores com o temor do Senhor, um assunto sempre presente nos provérbios (Provérbios 1.7). O versículo 18 provê a perspectiva de que todos precisamos: o sucesso atual [ou a ausência dele] não é um resultado definitivo. A expressão “um fim bom” também pode ser traduzida como “futuro glorioso” (Números 23.10). Este futuro está reservado a todos os justos que depositam sua fé em Cristo.

23.19 a 23 - O beberrão e o comilão não têm autocontrole, um problema que representa um verdadeiro fardo para eles. O alcoolismo e a glutonaria são pecados, e ambos os vícios tendem a pobreza. Além das despesas causadas, tornam as pessoas improdutivas, sonolentas, desequilibradas e desprovidas de qualquer auto-estima, o que é um constante sinal de pobreza.

23.24 – 25 - O pai alegra-se em ver seus filhos vencer na vida. Entretanto, a maior alegria dele reside em saber que seus filhos são justos e fieis ao Senhor.

23.26 a 28 - Os sábios de Israel não paravam de alertar contra a prostituta e a “estranha” (“pervertida”, na NVI) (Provérbios 7.24 a 27). Advertências contra atos de desvios sexuais, como adultério e prostituição, são comuns em Provérbios.


23.29 a 35 - Além da famosa descrição sobre a devassidão de Isaías (Isaías 19.11 a 15), este trecho bíblico é um dos ataques mais severos a bebedeira em toda a Bíblia (Provérbios 23.19 a 21 e 20.1).

Nenhum comentário:

Postar um comentário