Provérbios
24.1 a 35
24.1 e 2 - Enquanto
Provérbio 23.17 e 18 fala sobre o futuro do justo para desestimular a inveja
aos ímpios, Provérbio 24.1,2 simplesmente demonstra como os perversos são
indignos de qualquer tipo de admiração.
24.3 a 11 - Estes
versículos falam com certa confiança e entendimento da vida apos a morte (Provérbios
23.17 e 18). O versículo 11 é uma oração a Deus em vista da aproximação da
morte.
24.12 - Não
pagará ele ao homem conforme a sua obra. As palavras de Jesus sobre as
recompensas eternas abrem e encerram o Novo Testamento (compare Mateus 5.11 e 12
e Apocalipse 22.12). Ainda assim, o sacrifício de Jesus na cruz libertara de
qualquer condenação aqueles que nele crerem (Romanos 5.18 e Apocalipse 22.17).
24.13 e 14 -
Aqui está uma das associações do mel e do favo de mel a sabedoria feitas em
Provérbios (Provérbios 16.24) A sabedoria e sua busca, embora rigorosas, fazem
bem a alma e podem ser prazerosas.
24.15 e 16 -
No fim, o ímpio sofrera as conseqüências de seus atos imprudentes no inferno.
Assim como o desfecho de dor pertence ao tolo, é certo que o justo desfrutará
um futuro de glória, porque o seu Redentor vive (Provérbios 23.10 e 11).
24.17 a 22 -
Este provérbio vincula-se mais absolutamente aos reis da dinastia davídica, que
eram regentes de Deus sobre a terra. Uma das formas pelas quais os antigos
israelitas podiam demonstrar reverência ao Senhor era respeitando o rei. O
dever de honrar autoridades civis ainda se aplica até os dias de hoje (Romanos
13.1).
24.23 a 34 -
A expressão “também estes são provérbios dos sábios” é um título de trecho
bíblico que corresponde a Provérbio 22.17. Os versículos 23 a 34 do capítulo 24
servem como apêndice da parte anterior (Provérbios 22.17 a 24.22).
24.23, 24 - A
preocupação básica de Israel com a igualdade de juízo [a justiça] era uma
virtude vinculada ao caráter de Deus. Como o Senhor não demonstra parcialidade,
nós também não devemos fazê-lo.
24.25-27 - A
questão das prioridades está em discussão no versículo 27: “apronta-a no
campo.” O sábio cuidará primeiro das coisas mais básicas, neste caso, arar a
terra e plantar as sementes. Depois, enquanto aguarda o tempo da colheita, ele
pode atentar para outros interesses e edificar a sua casa. Talvez o assunto em
questão aqui também faça alusão ao estabelecimento de uma família. A pessoa
deve estar certa de que estabeleceu uma vida bem-ordenada antes de embarcar no
casamento.
24.28,29 - O
justo jamais dará testemunho falso, baseado no engano, para agradar um e
prejudicar o outro, injustamente. Este é um dos nossos deveres mais
importantes, lembrados por Jesus no sermão da montanha (Mateus 7.12).
24.30-34 - Por
causa do seu desleixo, o campo do preguiçoso vive em caos total. Desta triste
situação, os sábios tiram uma lição. A única preocupação dos preguiçosos é
dormir e descansar por nada haver feito.
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