Filemom 1.8 a 22 “Por isso, mesmo tendo em Cristo plena
liberdade para mandar que você cumpra o seu dever, prefiro fazer um apelo com
base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus,
apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso. Ele antes
lhe era inútil, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim. Mando-o de
volta a você, como se fosse o meu próprio coração. Gostaria de mantê-lo comigo
para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho.
Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você
fizer seja espontâneo, e não forçado. Talvez ele tenha sido separado de você
por algum tempo, para que você o tivesse de volta para sempre, não mais como
escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito
amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão. Assim, se
você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a
mim. Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha
conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei, para não dizer que você
me deve a sua própria pessoa. Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum
benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo! Escrevo-lhe
certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda mais do lhe que peço.
Além disso, prepare-me um aposento, porque, graças às suas orações, espero
poder ser restituído a vocês”.
Estratégias de um pacificador
Recapitulando: A carta a Filemom foi escrita por um
pacificador. Ela serviu para reconciliar Filemom e Onésimo, contribuiu para que
houvesse perdão, comunhão e libertação. Mas tem mais uma coisa: Paulo escreveu
este documento de tal modo a nos ensinar a ser o tipo de pacificador que todo
cristão é chamado a ser.
Há pelo menos cinco estratégias que podemos observar,
estratégias imprescindíveis para se intervir com amor pela causa do amor, para
se intervir como pacificador:
1 - Apele com base no amor, não na força da autoridade (vs.
8 e 9);
2 - Apele com base na empatia, não na frieza da distância
(v. 10);
3 - Apele com base no sacrifício, não na imposição da
servidão (vs. 11 a 14);
4 - Apele com base na transformação do coração, não na mudança
do comportamento (vs. 11, 15 e 16);
5 - Apele com base na lógica do evangelho, não na ideia do
aqui se faz, aqui se paga (vs. 17 a 22).
As primeiras três estratégias já estudamos nas aulas
anteriores. Prossigamos com mais uma…...
4 - Apele com base na transformação do coração, não na
mudança do comportamento (vs. 11 a 16 “Ele antes lhe era inútil, mas agora é
útil, tanto para você quanto para mim. Mando-o de volta a você, como se fosse o
meu próprio coração. Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu
lugar enquanto estou preso por causa do evangelho. Mas não quis fazer nada sem
a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não
forçado. Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você
o tivesse de volta para sempre, não mais como escravo, mas, acima de escravo,
como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você,
tanto como pessoa quanto como cristão”).
Paulo traz à lembrança de Filemom um fato do passado de
Onésimo: “ele não lhe foi de muita utilidade”; literalmente: “ele lhe foi
inútil no passado”; ao mesmo tempo, o apóstolo testemunha a respeito do poder
do amor do evangelho para transformar pessoas inúteis em muito úteis para todo
mundo. Com efeito, é impressionante como o evangelho é capaz de pegar uma vida
desperdiçada e transformá-la em alguma coisa de incomparável e inestimável
valor. Isto é o que nós testemunhamos no versículo 11 “Onésimo não lhe foi de
muita utilidade no passado, mas agora é muito útil para nós dois”.
Não apenas isto, o evangelho é poderoso para restaurar
relacionamentos que um dia foram quebrados por causa do pecado. É disso que
Paulo está falando com Filemom “Veja, Filemom, você precisou perder Onésimo
para ele ser achado por Cristo. E agora ele não é mais aquele a quem você e sua
família costumavam se referir como inútil. Agora, em Cristo, ele foi
transformado. Ele é útil para nós dois. Ele não é mais um escravo para você. É
um irmão amado. E será, ouça bem Filemom, alguém muito importante para você, de
fato, uma bênção como pessoa e como irmão no Senhor”. (Vs. 15 e 16)
Realmente, o evangelho tem poder para restaurar vidas
desperdiçadas e relacionamentos destruídos. É preciso, porém, que se foque no
coração, reconheça-se os pecados, confesse-os a Deus e se clame pela graça de
Jesus com arrependimento e fé.
Quantos de nós poderíamos dar testemunho do poder do
evangelho que restaurou nossa vida desperdiçada, além de ter restaurado alguns
relacionamentos destruídos.
(Fale de você, da sua mudança de vida, suas transformações…)
O evangelho de Jesus Cristo é poderoso para regenerar o
coração depravado, redimir uma vida desperdiçada e restaurar relacionamentos
destruídos. Prove e veja! Arrependa do pecado e creia em Cristo.
O que verdadeiramente transforma um indivíduo não é algum
programa de reabilitação, por mais valiosos que alguns deles sejam, onde
gradualmente alguém vai sendo mudado no nível do comportamento; o que muda
realmente alguém, de dentro para fora, do coração ao comportamento é o milagre
da regeneração, do novo nascimento, é a conversão a Jesus Cristo. Prove e veja.
Arrependa-se e creia em Cristo Jesus. Você será salvo da condenação eterna,
desfrutará de comunhão com Deus, sua vida será útil, verdadeiramente útil; e
você poderá contar com irmãos amados para trilhar ao seu lado no caminho
apertado que é a vida cristã.
De volta a Filemom: esta carta é um testemunho vivo do poder
do evangelho para transformar tanto o opressor como o oprimido na busca pela
justiça social. Veja, mais uma vez:
Filemom 1.11 a 16 “Ele antes lhe era inútil, mas agora é
útil, tanto para você quanto para mim. Mando-o de volta a você, como se fosse o
meu próprio coração. Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu
lugar enquanto estou preso por causa do evangelho. Mas não quis fazer nada sem
a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não
forçado. Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você
o tivesse de volta para sempre, não mais como escravo, mas, acima de escravo,
como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você,
tanto como pessoa quanto como cristão”.
Louvado seja Deus pelo evangelho de Jesus Cristo!
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