15/04/2017

2 - A libertação




Isaías 61.1 a 3 “O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; há apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória”.

Lucas 8.35 a 39 “Então, saiu o povo para ver o que se passara, e foram ter com Jesus. De fato, acharam o homem de quem saíram os demônios, vestido, em perfeito juízo, assentado aos pés de Jesus; e ficaram dominados de terror. E algumas pessoas que tinham presenciado os fatos contaram-lhes também como fora salvo o endemoninhado. Todo o povo da circunvizinhança dos gadarenos rogou-lhe que se retirasse deles, pois estavam possuídos de grande medo. E Jesus, tomando de novo o barco, voltou. O homem de quem tinham saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; Jesus, porém, o despediu, dizendo: Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti. Então, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito”.

A consciência da presença do Espírito Santo sobre as nossas vidas é o sinal de que estamos habilitados para exercermos o ministério da Libertação.

Declare: O Espírito do Senhor está sobre mim, me ungiu e me enviou para proclamar Libertação!

A primeira ação desta guerra é amarrarmos o valente, para então saquear os seus bens. As vidas são de grande importância para o Senhor, precisamos desarmar o inferno com a nossa habilitação e constituição, e exercermos o ministério da libertação em toda a sua plenitude.

O mistério da libertação é a manifestação da autoridade no reino da igreja apostólica contra satanás.

O que é Libertação?

A palavra Libertação vem do grego “sotero” e significa “livramento, salvação”. Em João 10.10, a palavra do Senhor diz que: “O ladrão (diabo) veio para matar, roubar e destruir”, mas Jesus, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, o Alfa, o Omega, o Todo Poderoso, o Majestoso, o Cordeiro de Deus, o Príncipe da Paz, veio para salvar, libertar e restaurar.

Jesus                      diabo

Salvar                     matar
Libertar                  roubar
Restaurar               destruir

O objetivo de satanás na terra é o de matar, roubar e destruir as pessoas. Ele é perspicaz, inteligente, conhecedor da Palavra de Deus, usa e usará de todas as estratégias malignas para impedir que as pessoas sejam salvas, libertas e restauradas.

Orgulho, retidão própria, ambição pessoal, julgamento injusto, inveja, traição, acusação, fofoca,
calúnia, crítica, rejeição, amargura, impaciência, falta de perdão, cobiça depressão, etc.

São bandeiras levantadas pelas hostes do inferno e não levantadas por Deus.

Os demônios atuam mais na alma (mente e emoção) e no corpo físico visando à destruição do espírito humano. As pessoas que estão sendo molestadas pelos demônios são irritadas e nervosas, pois eles atuam diretamente no sistema nervoso.
Com certeza, satanás quer atacar também ao crente e por isso, o crente também precisa de libertação.

Na visão dada a Rick Joyner ele vê os demônios montados nas costas dos crentes, fazendo-os de cavalo. (Livro “A Batalha Final”). Não vai muito longe essa verdade, que até mesmo a expressão usada pelos umbandistas é que “fulano é cavalo do guia tal”, ou seja, o guia tal, monta, desce, incorpora, no fulano. E você pode até dizer: Mas isso acontece com quem dá legalidade dentro de um centro espírita, e aqui estamos falando de crentes! Eu te respondo: Quando damos vazão ao ódio, à inveja, à calúnia, à fofoca, à amargura, ao orgulho, à ambição, à traição, e tantos outros sentimentos e atitudes negativas, que não são enviados por Deus, é como se no reino do espírito abríssemos uma porta e disséssemos ao diabo: - Entra, a casa é toda sua. E ele monta nas nossas costas e faz à festa, essa é a verdade.

Comparação entre pecados e demônios

Asmodeus_______________________  Luxúria
Belzebu_________________________ Gula
Mammon________________________ Avareza
Belphegor_______________________  Preguiça
Satã____________________________  Ira
Leviatã__________________________ Inveja
Lúcifer__________________________ Vaidade (Orgulho)

Não podemos mais usar máscaras! Estamos nos finais dos tempos, a volta do Senhor Jesus é mais do que eminente, e não podemos achar que porque sou crente não estou sujeito a opressões demoníacas. O diabo quer mesmo é destruir o exército de Deus, então ele vai atacar a nós, crentes que somos o exército inimigo dele!

Estágios para chegar ao endemoninhamento

O crente peca (estado normal), mas confessa é perdoado (está isento de endemoninhamento)
O crente repete o pecado (endurece),  demônios rondando
O crente persevera no pecado endurece mais ainda, ele fica oprimido
O pecado se torna hábito (brecha para o inimigo), um demônio entra.
O pecado se torna compulsão (endemoninhado), alguns entram
O pecado se torna obsessão (endemoninhado), mais outros entram e muitos demônios o invadem

Quando se “dá lugar ao diabo”, ele ou eles passam a ter o direito legal sobre a pessoa, sobre aquela área está debaixo do controle de um ou mais demônios, a pessoa fica considerada Endemoninhada.
Mas, Deus deu a igreja, a você, o poder de vencer todo ataque demoníaco.

Hoje vamos aprender sobre 5 verdades libertadoras.

No reino de deus eu vivo cinco verdades libertadoras!

1. Deus instituiu sobre a igreja o poder de desligar.

Mateus 18.18 “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus”.
A igreja recebe autoridade para proclamar a Libertação. Ela já foi obtida na cruz, onde os principados foram despojados e publicamente expostos

Colossenses 2.15 “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo”.

2. Deus delegou à igreja a soberania (poder, a autoridade que está sobre ele) na guerra.

Efésios 1.21 “Acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro”

 Nós vivemos a libertação, porque fomos transportados do Império das trevas, para o Reino do Senhor

Colossenses 1.13 “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”

Quando lutamos conhecendo que estamos acima, não deixamos o nosso coração se corromper com os sentimentos de ameaça e com as sentenças lançadas pelo inimigo. Vigie a sua posição e lute com soberana vocação.

3. Deus confiou à igreja o poder de realização

João 14.12 “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai”.

Onde o homem encontra a Libertação? Ele procura no dinheiro, procura no misticismo, na feitiçaria, e as coisas vão de mal a pior, mas em Jesus, na realidade do corpo de Cristo, o homem vai realizar as obras maiores dos que as de Jesus

4. Deus entregou à igreja as chaves do reino.

Mateus 16.19 “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”.

As chaves nos dão a dimensão da autoridade libertadora que nos foi entregue como Igreja de Jesus Cristo. Nós somos o povo  que mais abre portas, que mais exerce o que nos foi dado pelos céus. O que você está fazendo com as chaves que você recebeu? Como Filadélfia nós temos a chave de Davi, o que abrimos ninguém fecha, o que fechamos ninguém abre!

5. Deus confiou à igreja a alegria da vitória

Lucas. 10.17 a 21 “Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus. Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado”.

Setenta discípulos foram enviados como ovelhas em meio a lobos. O resultado é que os lobos não comeram nenhuma ovelha, porque todas voltaram testificando da alegria da sua vitória. Quando somos libertos sempre teremos a história do livramento, e dos que vivem para pisar serpentes e escorpiões, e não temer nenhum dano!

Aonde chega a libertação os cenários são transformados

Isaías  61.3 “E a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória”.

Vivemos três novos cenários 

1 - Temos coroa em vez de cinzas

Na história de Ester, Mardoqueu foi abençoado. O Senhor abençoa o que está liberto com a grande coroa que Mardoqueu recebeu. Os cenários dos que estão libertos testifica a transformação que o Senhor realizou dentro de nós.

2 - Temos óleo de alegria em vez de pranto.

O tempo do nosso choro chegou ao fim, depois de 6 meses no óleo Ester foi para o trono, e daí abriu porta para todo o povo reinar. Enquanto ficamos reféns do que deveríamos ser libertos, o choro continua. No poder deste óleo testifique o controle dos céus sobre os seus passos.

3 - Temos veste de louvor em vez de espirito angustiado.

As vestes de Mardoqueu e Ester eram vestes reais, expressaram a realeza que eles conquistaram porque foram libertos de toda a angustia. A libertação chegou e lhe conferiu poder de resistência diante dos seus inimigos.
Quando estamos libertos o que pensou que iria se assenhorear sobre nós verifica exatamente ao contrário. O liberto tem domínio sobre tudo o que quer subjugá-lo.

O nome do liberto é: “árvore (carvalho) de justiça plantado pelo Senhor”!


No Éden, o homem caiu diante de uma árvore e passou a ser controlado pelo mecanismo do bem e do mal, pois esta era a árvore do qual ele se alimentou.
Mas agora, somos libertos, e nos alimentamos do Reino e de toda a sua Justiça ( Mateus 6.33). Não só derrotamos a arvore do Edén, como também estabelecemos o principio da Justiça, que vai nos gerar e identificar como plantados pelo Senhor para a sua Glória!


Pra. Regina www.ieqcervezao.com.br

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