Pode o homem
rebelar-se, e entristecê-lo, Isaías 63.10 “Mas eles foram rebeldes, e
contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele
mesmo pelejou contra eles” e Efésios 4.30 “E não entristeçais o Espírito Santo
de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção”.
Pode o homem
mentir, Atos 5.3 “Então perguntou Pedro: "Ananias, como você permitiu que
Satanás enchesse o seu coração, a ponto de você mentir ao Espírito Santo e
guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade?”
Pode o homem
blasfemar, Mateus 12.31 e 32 “Por esse motivo eu lhes digo: todo pecado e
blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não
será perdoada. Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será
perdoado, mas quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta
era nem na era que há de vir”.
Diz webster
que blasfemar significa "falar do ser supremo em termos de ímpia
irreverência; ultrajar ou falar repreensivamente de Deus, de Cristo ou do
Espírito Santo". E blasfemar desse modo seria impossível se o objeto da
irreverência não fosse pessoal.
Declaração
doutrinária, mediante o uso de pronomes pessoais, mediante as associações
pessoais, mediante as características pessoais possuídas, as ações pessoais
realizadas e o tratamento recebido, as escrituras provam que o Espírito Santo é
uma pessoa.
Teoricamente,
podemos crer nisso. Mas em nosso pensamento íntimo a respeito da pessoa do
Espírito Santo, e em nossa atitude prática para com ele, tratamo-lo realmente
como pessoa? Consideramo-lo de fato, pessoa tão real como Jesus Cristo, tão
amorosa, sábio e poderoso, tão digno de nossa confiança, amor e submissão como
Jesus Cristo? O Espírito Santo veio, aos discípulos e a nós, para ser aquilo
que Jesus Cristo foi para aqueles durante os dias de seu contato pessoal nesta
terra.
Comparemos:
2 Coríntios
13.5 “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não
percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados”!
Romanos 8.9
“Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de
fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de
Cristo, não pertence a Cristo”.
Sua importância
Em conexão
com a adoração, se o Espírito Santo é uma pessoa divina, e no entanto é
desconhecida ou ignorada como tal, está sendo privado do amor e da adoração que
lhe são devidos. Se, por outro lado, entretanto, ele é apenas uma influência,
uma força ou um poder que emana de Deus, estaríamos praticando idolatria ou
falsa adoração.
Do ponto de
vista do trabalho, é necessário decidirmos se o Espírito Santo é um poder ou
força que nos compete obter e usar, ou se ele é uma pessoa da divindade, que
tem o direito de controlar-nos e usar-nos. O primeiro conceito leva à
auto-exaltação e altivez, mas a outra nos conduz à auto-humilhação e
auto-renúncia.
Por motivo
de sua relação com a experiência cristã, é do mais alto valor experimental
sabermos se o Espírito Santo é mera influência ou força impessoal, ou se é
nosso amigo e Ajudador sempre presente, nosso divino companheiro e guia.
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