09/11/2017

Faça a sua igreja crescer



A grande Comissão, como se acha em Mateus 28.16 a 20, nos apresenta de forma concisa a missão da Igreja.

Jesus Cristo, em representação do Deus Trino, é o que origina a Comissão (Mateus 28.18), cf. CoIossenses 1.15 a 19, 2.9, João 14.24 a 26).

A Igreja é o sujeito da Comissão. Entenda-se como igreja o conjunto de . crentes que, havendo professado fé nEle, se submetem ia Seu senhorio e O servem (Mateus 28.16, cf. 1 Pedro 2.9).
O mundo sem Deus é o objeto da Comissão (Mateus 28.19, cf. João 3.16, Atos1.8).
O propósito da Comissão é fazer discípulos, e a estratégia básica se resume em três mandamentos a serem cumpridos enquanto .sevai pelo mundo: .
Fazei discípulos; Batizando-os; Ensinando-os a viver segundo o ensino de Cristo (Mateus 28.19 e 20).

O significado e as implicações do discipulado estão claros no Novo Testamento.

Fazer discípulos significa reproduzir pessoalmente o caráter de Cristo, em virtude da pregação do evangelho e de sua obediência ao mesmo (Gaiatas 2.20).
Ser discípulo de Cristo implica o seguinte processo:

Aceitar a nova vida que Ele oferece (João 3.3 a 5); Confessar Seu nome em palavras e atos no batismo (Atos 2.38); Incorporar-se à Igreja, a comunidade da “fé (Atos2.42 a 47); Esforçar-se por viver em santidade (Efésios 1.3 e 4); Adorar, obedecer e servir (Mateus 28.16 e 17; Lucas 9.23)”.

1.O método

Jesus estabeleceu a pregação do evangelho e a incorporação dos crentes a igrejas locais, comoo método para realizar o discipulado (Marcos 3.14) .
Jesus estabeleceu as bases de Sua Igreja ao escolher 12 de.Seus discípulos para que estivessem com Ele, dando-Ihes um sentido de missão (Marcos 3.14).
Jesus identificou a totalidade de Seus discípulos como um pequeno rebanho (Lucas 12.32) ou como ramos incorporados à videira (João 15.5).
Jesus ensinou também aos Seus seguidores a que servissem, adorassem e vivessem comunitariamente (João 13.13; Marcos 3.14 e Mateus 26.26 a 30).
Jesus mesmo deu o fundamento e a comissão à Sua igreja. Deveria ser edificada sobre Sua pessoa: e prevaleceria sobre a morte (Mateus 16.16 a 18). À Igreja foram concedidas ás chaves do Reino, isto é, a capacidade de abrir o acesso a Deus por.meio da pregação (Mateus 16.19). Jesus Ihes mandou que permanecessem unidos e encarrego a Pedro pessoalmente, de manter a unidade de Suas ovelhas (Lucas 24.49; João 21.15 a 17).
A Igreja provia o ambiente adequado para a iniciação e desenvolvimento de seus futuros discípulos,ao estabelecer relações de interdependência entre os crentes (1 Coríntios 12.14 a 45).
Os dons e ministérios operavam de tal forma que todos tivessem algo a dar e algo a receber dos demais (Efésios 4. 11 a 16).
A igreja primitiva utilizou o método de estabelecer igrejas para estender o evangelho e discipular às pessoas. Os apóstolos entendiam que a conversão implicava a incorporação a um corpo local de crentes (Atos 2.42 a 47). Portanto, a obra apostólica incluía estes dois elementos: A proclamação do evangelho (Atos 14.21 e 22); A fundação de igrejas locais (Atos 14.23).

2. A forma

As igrejas, durante o primeiro século, foram se multiplicando. De forma espontânea. Cada crente ia pelo mundo levando a Palavra e, fazendo, de si e sua família, a semente de uma nova igreja onde quer que se fixasse. As igrejas nasciam como conseqüência da propagação de uma mensagem simples: o evangelho. Uma mensagem que nem sequer estava escrita: mas que ia em cada crente, arranjada em sua mente e coração e brotando sempre à flor dos lábios.
De forma vertiginosa, quase "epidêmica". O evangelho adquiria mais 'força à medida que mais ataques recebia. As perseguições só serviram para avivar a expansão da Igreja.
Em menos de 70 anos, já se haviam fundado igrejas por toda a Ásia Menor e norte da África e se iniciava também a conquista da Europa. Foi tal a força do Cristianismo, que muito cedo na época apostólica, os crentes foram conhecidos como, "os que têm transtornado o mundo" (Atos 11.6).
De forma ordenada. Tal como havia dito o Senhor Jesus: Começando por Jerusalém, seguindo por Samaria, a seguir pela Judéia e assim até os extremos da Terra. Havia tal ordem que, quando se tinha notícia de uma igreja fundada, tomavam-se medidas concretas para supervisionar seu são crescimento (Atos 8.14; 9.32;14.21 a 23; 15.36) A nova igreja mantinha sua unidade com as demais para corrigir seus desvios (Efésios 6.21 e 22; Atos 118 a 30; Tito 1.5).

3. Estratégias, bíblicas para dinamizar o crescimento de sua igreja

Apresentamos, em forma simples, dez maneiras, (estratégias) em que foram fundadas Igrejas por homens obedientes à visão celestial.

3.1. Grupos de Estudos entre vizinhos
Textos Bíblicos Básicos: Atos 1.13 a 15; 2.46; 5.42; 12.2; Romanos 16.3 a 5, e 15.16.

3.2. Colportagem (pessoa que sai anunciando)
Textos Bíblicos Básicos: Atos 8.4,5,14,25,26,40 e 9.30 e 31.

3.3. Campanha de Evangelismo e Discipulado
Textos Bíblicos Básicos: Atos 19.1,7,10 e 20.1.

3.4. Círculos de Oração
Textos Bíblicos Básicos: Atos 16.12 a 16 e 40.

3.5. Família - Base
Texto Bíblico Básico: Atos 8.1 a 11 .

3.6. Mobilização
Textos Bíblicos Básicos: Atos 11.19 e 20; 13.1 a 8 e 18.19.

3.7. Ação Social
Texto Bíblico Básico: Atos 28.1 a 10.

3.8. Correspondência e Visitas Pessoais
Texto Bíblico Básico: 2 João 1.12 e 13.

3.9. Evangelização Dirigida a Grupos Especiais
Texto Bíblico Básico: Atos 17.1 a 34.

Conclusão

Um estudo detido do Novo Testamento nos permite perceber os fatores que entraram em jogo para que os cristãos desencadeassem esta maravilhosa expansão das igrejas na era apostólica.
O espírito que os movia dava como resultado uma total submissão e obediência a Cristo (Atos 26.13 a 20). Tinham a convicção de serem guiados pelo Espírito Santo em tudo quanto faziam (Atos 9.26,27,39,40 e 16.6 a 10). Experimentavam um gozo tal que não Ihes permitia guardar o evangelho só para si (João 1.14).

O conceito que tinham do evangelho, com todas as suas implicações, abarcava a salvação, a adoração integral, a obediência total e o serviço fiel.

1. Ser cristão não só por receber a Cristo, mas por entregar-se a Ele. Compreendia uma negação dos interesses pessoais e uma afirmação dos divinos.

2. Uma convicção profunda de que na vida crista nada é secular. Tudo quanto fazemos louva a Deus, edifica a igreja e testemunha ao mundo.

3. Aceitavam a missão: o imperativo divino de ir e fazer discípulos; imperativo indiscutível, que não admite condições, negociações, nem retardamentos.

4. A função dos sacerdotes. Todo crente é ministro de Deus ao mundo, em todo o tempo e em todo lugar.

5. A genuína simplicidade da Igreja, sem organizações complexas. Onde dois crentes se congregassem sob a sombra da cruz e se unissem para obedecer à visão que dela emanava, ali estava a Igreja de Deus.


6. Num ambiente de cooperação e interdependência. A convicção de que a obra é de Deus e para Deus, de modo que todos os crentes do mundo contribuiriam para uma causa comum, sem invejas nem orgulho.

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