3ª Viagem
A igreja de Éfeso,
seu propósito era visitar as igrejas para confirmar e fortalecer os discípulos
(Atos 18.22 e 23 “Ao chegar a Cesaréia, subiu até a igreja para saudá-la, e
depois desceu para Antioquia. Depois de passar algum tempo em Antioquia, Paulo
partiu dali e viajou por toda a região da Galácia e da Frígia, fortalecendo
todos os discípulos). Fez o mesmo caminho da segunda viagem: Galácia do sul,
região Frígio-Gálata, chegando a Éfeso, onde havia estado no fim de sua segunda
viagem, ainda que tenha permanecido não mais que três dias na cidade (Atos
18.19 a 21 “Chegaram a Éfeso, onde Paulo deixou Priscila e Áquila. Ele, porém,
entrando na sinagoga, começou a debater com os judeus. Pedindo eles que ficasse
mais tempo, não cedeu. Mas, ao partir, prometeu: "Voltarei, se for da
vontade de Deus". Então, embarcando, partiu de Éfeso). Na terceira viagem
encontrou um grupo de 12 novos convertidos, que conheciam apenas o batismo de
João (Atos 20.31 “Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais
cessei de advertir a cada um de vocês disso, noite e dia, com lágrimas). A
viagem durou cerca de quatro anos (entre 53 e 57 d.c). A cidade de Éfeso, capital
da província romana da Ásia, era a cidade mais importante da região e
cruzamento de rotas comerciais. Nela estava o templo da Deusa Diana (Atos 19.35
“Então o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Homens
efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do
templo da grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter?), chamado
pelos romanos de Ártemis, uma das setes maravilhas do mundo antigo. Atualmente,
a cidade está em ruínas, e encontra-se localizada numa região da Anatólia,
Turquia.
4ª Viagem
A viagem
para Roma, Paulo partiu de Cesaréia marítima, como prisioneiro, pois havia
apelado para césar (Atos 25.11 “Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa
digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me
acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César” e Atos 26.32 “Agripa
disse a Festo: "Ele poderia ser posto em liberdade, se não tivesse apelado
para César”). Foi uma viagem muito conturbada, por causa do mau tempo, e o
apóstolo não perdeu a oportunidade: evangelizou os demais presos e a tripulação
do navio que, em malta, naufragou. Apesar dos danos materiais, ninguém pereceu.
Nessa ilha, o apóstolo fundou uma igreja. Depois embarcou para Roma, aonde
chegariam em 62 d.C. À viagem está registrada em atos 27 e 28.
Paulo em Roma,
enquanto aguardava a audiência com Nero, o apóstolo atendia os irmãos em casa
alugada (Atos 28.30 “E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação
que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo”).
Conclusão
A história
de Paulo não termina aqui. O que se sabe, além, da interrupção que Lucas faz de
sua narrativa, são alguns detalhes que o apóstolo dá em suas cartas ou então
por intermédio dos escritos dos pais da igreja. Seu caso foi examinado e ele
foi absolvido. Nessa ocasião, se diz que ele cumpriu seu desejo de pregar na
Espanha (Romanos 15.28 “Assim, depois de completar essa tarefa e de ter a
certeza de que eles receberam esse fruto, irei à Espanha e visitarei vocês de
passagem). Nas redondezas de Roma, fez um grande trabalho. Como resultado das
viagens de Paulo, surgiram igrejas na Ásia e Europa, e com elas apareceram às
epístolas, que ocupam um terço do novo testamento, e o cristianismo se tornou
universal.
Fonte de
pesquisa: Bíblia Sagrada
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