Seu
ministério
Paulo
começou, na sinagoga de Damasco, a dar testemunho de sua fé recém-encontrada. O
tema de sua mensagem concernente a Jesus era: “este é o filho de Deus” (Atos 9.20
“Logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus”). Mas Paulo
tinha de aprender amargas lições antes que pudesse apresentar-se como líder
cristão confiável e eficiente. Descobriu que as pessoas não se esquecem com
facilidade; os erros do homem podem persegui-lo por um longo tempo, mesmo
depois que ele os tenha abandonado. Muitos dos discípulos suspeitavam de Paulo,
e seus ex-companheiros de perseguições o odiavam. Ele pregou por breve tempo em
Damasco, foi-se para a Arábia e depois voltou para Damasco. A segunda tentativa
de Paulo de pregar em Damasco igualmente não teve bom resultado. Um ano ou dois
haviam decorrido desde a sua conversão, mas os judeus se lembravam de como ele
havia desertado de sua primeira missão em Damasco. O ódio contra ele
inflamou-se de novo e “deliberaram entre si tirar-lhe a vida” (Atos 9.23 “Decorridos
muitos dias, os judeus decidiram de comum acordo matá-lo”). A dramática
história da fuga de Paulo por sobre a muralha, num cesto, tem prendido a
imaginação de muitos. Os dias de preparação de Paulo não estavam terminados. O
relato que ele faz aos gálatas continua, dizendo: Gálatas 1.18 “Depois de três
anos, subi a Jerusalém para conhecer Pedro pessoalmente, e estive com ele
quinze dias”. Ali ele encontrou a mesma hostil recepção que teve em Damasco.
Uma vez mais foi obrigado a fugir. Paulo desapareceu por alguns anos. Esses
anos que ele passou escondido deram-lhe convicções amadurecidas e estatura
espiritual de que ele necessitaria em seu ministério. Em Antioquia, os gentios
estavam sendo convertidos a Cristo. A igreja em Jerusalém teve de decidir como
cuidar desses novos crentes. Foi então que barnabé se lembrou de Paulo e se dirigiu
a tarso à sua procura (Atos 11.25 “E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo;
e, achando-o, o conduziu para Antioquia”). Barnabé já tinha sido instrumento na
apresentação de Paulo em Jerusalém, num esforço por afastar suspeita contra
ele. A esses dois homens foi confiada a tarefa de levar socorro à Judéia onde
os seguidores de Jesus estavam passando fome. Quando barnabé e Paulo voltaram a
Antioquia, missão cumprida, trouxeram consigo o jovem João, apelidado Marcos,
sobrinho de Barnabé (Atos 12.25 “Tendo terminado sua missão, Barnabé e Saulo
voltaram de Jerusalém, levando consigo João, também chamado Marcos”).
Suas viagens
missionárias
Deus nos
manda fazer missões e, além disso, ordenou que fosse registrada em sua palavra,
as viagens missionárias, principalmente as do apóstolo Paulo, para que todos
possam visualizar uma viagem missionária e todas as possíveis atividades de um
obreiro no campo missionário.
1ª Viagem
1. Partindo
de Antioquia - Barnabé foi o companheiro de Paulo na sua primeira viagem
missionária que durou cerca de dois anos (entre 46 e 48 d.c) o objetivo deles
era fundar igrejas. Começaram na ilha de Chipre; logo entraram no continente,
passando por Perge e Panfilia, indo imediatamente para Antioquia da Psídia na Galácia
do sul.
2. Antioquia
da Psídia - nessa cidade Paulo e barnabé começaram a pregar numa sinagoga (Atos
13.14 “De Perge prosseguiram até Antioquia da Psídia. No sábado, entraram na
sinagoga e se assentaram”). Umas creram e receberam a palavra, insistindo que
Paulo retornasse no sábado seguinte para continuar o assunto. O número dos
assistentes foi grande no sábado seguinte, e isso causou inveja nos judeus,
resultando em perseguição. Paulo e Barnabé foram expulsos da cidade. (Atos
13.42 a 46 “Quando Paulo e Barnabé estavam saindo da sinagoga, o povo os
convidou a falar mais a respeito dessas coisas no sábado seguinte. Despedida a
congregação, muitos dos judeus e estrangeiros piedosos convertidos ao judaísmo
seguiram Paulo e Barnabé. Estes conversavam com eles, recomendando-lhes que
continuassem na graça de Deus. No sábado seguinte, quase toda a cidade se
reuniu para ouvir a palavra do Senhor. Quando os judeus viram a multidão,
ficaram cheios de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo estava
dizendo. Então Paulo e Barnabé lhes responderam corajosamente: "Era
necessário anunciar primeiro a vocês a palavra de Deus; uma vez que a rejeitam
e não se julgam dignos da vida eterna, agora nos voltamos para os gentios”).
3. Listra, Icônio
e Derbe - a cura de um coxo em Listra serviu como ponto de apoio para a
pregação do evangelho (Atos 14.8 a 10 “Em Listra havia um homem paralítico dos
pés, aleijado desde o nascimento, que vivia ali sentado e nunca tinha andado. Ele
ouvira Paulo falar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e viu que o homem
tinha fé para ser curado, disse em alta voz: "Levante-se! Fique de pé!”
Com isso, o homem deu um salto e começou a andar”). Depois disso Paulo e Barnabé
foram para Derbe (Atos 14.20 “Mas quando os discípulos se ajuntaram em volta de
Paulo, ele se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé
partiram para Derbe”), e retornaram para o ponto de partida, visitando as
igrejas em Listra, Icônio e Antioquia da Psídia (Atos 14.22 “fortalecendo os
discípulos e encorajando-os a permanecer na fé, dizendo: "É necessário que
passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus") e
estabelecendo obreiros nativos, fruto do trabalho missionário.
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