2ª
Viagem
1. Objetivo
da segunda viagem: Na segunda viagem, Silas foi companheiro de Paulo. O
objetivo era duplo, revisitar as igrejas de Galácia do sul, que Paulo fundara
juntamente com Barnabé na primeira viagem (Atos 16.1 a 6 “E chegou a Derbe e
Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma
judia que era crente, mas de pai grego; Do qual davam bom testemunho os irmãos
que estavam em Listra e em Icônio. Paulo quis que este fosse com ele; e
tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares;
porque todos sabiam que seu pai era grego. E, quando iam passando pelas
cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido
estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. De sorte que as igrejas
eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número. E, passando pela Frígia
e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a
palavra na Ásia” e Gálatas 1.2 “E todos os irmãos que estão comigo, às igrejas
da Galácia”), e abrir novas frentes de trabalho, ou seja, fundar mais igrejas
locais. O apóstolo Paulo não pretendia ir para Ásia (Atos 16.6 “foram impedidos
pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia”). Depois Paulo intentou ir
para Bitínia, mas novamente foi impedido (Atos 16.17), sendo em seguida
impulsionado a rumar para Troas.
2. As
igrejas européias: O apóstolo Paulo visitou muitas cidades européias do mundo
grego, durante a sua segunda viagem. Aqui mencionamos apenas as cidades que ele
fundou igrejas. Em Filipos, começou a igreja na casa de Lídia (Atos 16.14,15 e
40 “E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de
Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para
que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E, depois que foi batizada, ela e a
sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor,
entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso. E, saindo da
prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram, e depois
partiram). Em Tessalônica, começou pregando numa sinagoga (Atos 17.1 e 2 “E
passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma
sinagoga de judeus. E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por
três sábados disputou com eles sobre as Escrituras), e da mesma forma em Beréia
(Atos 17.10 a 12 “E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e
eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do
que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra,
examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. De sorte que
creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos
homens). Em Atenas o trabalho começou numa sinagoga, e depois continuou nas
praças e no centro acadêmico da cidade, o areópago (Atos 17.17 a 19 “De sorte
que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça
com os que se apresentavam. E alguns dos filósofos epicureus e estóicos
contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros:
Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a
ressurreição. E tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber
que nova doutrina é essa de que falas?). Em Corinto teve início na sinagoga,
como sempre, depois teve de sair dela, e foi para a casa de Tito justo,
recebendo apoio de Crispo, principal da sinagoga, que creu no Senhor Jesus (Atos
18.4 a 8 “E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e
gregos. E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado
no espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. Mas, resistindo e
blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a
vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os gentios. E, saindo
dali, entrou em casa de um homem chamado Tício Justo, que servia a Deus, e cuja
casa estava junto da sinagoga. E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor
com toda a sua casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram
batizados). Essa viagem durou cerca de três anos (entre 49 e 52 d.c).
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