Os
5 solas são proposições teológicas que sintetizam os pilares da Reforma
Protestante. Eles expressam em cinco frases latinas o conceito da teologia
reformada em oposição à teologia católica.
Os
cinco solas são: sola Scriptura, solus Christus, sola Gratia, sola Fide e soli
Deo Gloria.
A palavra latina sola significa “unicamente” ou “somente”. Assim, os 5 Solas significam: Somente a Escritura, Somente Cristo, Somente a Graça, Somente a Fé e Somente a Deus a Glória.
A origem dos 5 solas.
A palavra latina sola significa “unicamente” ou “somente”. Assim, os 5 Solas significam: Somente a Escritura, Somente Cristo, Somente a Graça, Somente a Fé e Somente a Deus a Glória.
A origem dos 5 solas.
Apesar de os conceitos expressos nos 5 solas serem evidentes na teologia da Reforma Protestante, tais conceitos foram sintetizados tempos depois quando teólogos reformados analisaram de forma sistemática as diretrizes da Reforma.
São
elas: a centralidade das Escrituras (Sola Scriptura); a justificação pela fé
(Sola Gratia, Solus Christus, Sola Fide, Soli Deo Gloria); e o sacerdócio de
todos os crentes.
É difícil saber quem utilizou pela primeira vez a expressão “5 solas”. Acredita-se que isso se deu a partir do período em que foram formulados os catecismos e as confissões de fé da Igreja Protestante. Da forma como é utilizada hoje, isto é, como um tipo de slogan da teologia reformada, provavelmente a expressão 5 solas somente passou a ser utilizada pelos cristãos a partir do último século.
Sola Scriptura (Somente a Escritura)
É difícil saber quem utilizou pela primeira vez a expressão “5 solas”. Acredita-se que isso se deu a partir do período em que foram formulados os catecismos e as confissões de fé da Igreja Protestante. Da forma como é utilizada hoje, isto é, como um tipo de slogan da teologia reformada, provavelmente a expressão 5 solas somente passou a ser utilizada pelos cristãos a partir do último século.
Sola Scriptura (Somente a Escritura)
O sola Scriptura indica a inspiração, autoridade, suficiência, infalibilidade e inerrância das Escrituras. Isso significa que somente a Palavra de Deus deve ser identificada como regra de fé e prática da Igreja. Os reformadores acreditavam que a autoridade das Escrituras não depende do testemunho de qualquer homem ou mesmo da Igreja, mas unicamente do próprio Deus, seu Autor. Esse conceito contrastava diretamente com a teologia da Igreja Medieval. Naquela época a autoridade papal, a tradição e as formulações dos concílios possuíam autoridade equiparável às Escrituras. Todavia, apenas a Bíblia é a auto revelação especial de Deus e de sua vontade ao homem.
Solus Christus (Somente Cristo).
Solus Christus significa que Cristo é o único mediador entre Deus e o homem. Nenhum outro complemento precisa ser adicionado a sua obra redentora. Seu sacrifício substitutivo em nosso lugar é suficiente para o perdão de nossos pecados satisfazendo plenamente a justiça de Deus. Essa posição combatia o entendimento da liderança da Igreja que colocava outras pessoas em posição especial entre Deus e o restante dos homens. A Bíblia diz que somente pelos méritos de Cristo o homem pecador pode ser justificado diante de Deus. Nenhuma outra pessoa tem o poder de prover a reconciliação do homem com o Criador.
Sola Gratia (Somente a Graça).
Sola Gratia significa que a salvação é somente pela graça. Isso significa que ela é uma obra realizada unicamente por Deus não dependendo de qualquer cooperação humana. O homem nasce morto em seus delitos e pecados, e não pode obter a salvação mediante suas obras. Ele nem mesmo tem capacidade para desejar e amar aquilo que é espiritualmente bom. Na época da Reforma a Igreja estava envolvida num verdadeiro comércio da salvação. Vendia-se perdão de pecados a quem pudesse pagar. As esmolas, as boas obras, o comprometimento com as tradições da Igreja e as doutrinas humanas desenvolvidas por ela, garantiam um suposto lugar no paraíso aos seus fiéis. Mas definitivamente o homem não pode comprar a salvação pelos seus próprios esforços, nem mesmo optar por ela com sua vontade escravizada pelo pecado.
Sola Fide (Somente a Fé).
Sola Fide significa que a justificação é unicamente pela fé em Cristo, e até mesmo essa fé não tem origem no próprio homem, mas é dom de Deus. O homem não regenerado é incapaz de confessar que Jesus é o Cristo, o Unigênito de Deus. É somente através da obra sobrenatural do Espírito Santo fazendo-o nova criatura, que o homem pode responder com fé e arrependimento a mensagem do Evangelho. Este foi um ponto essencial na Reforma Protestante. Lutero se empenhou durante um longo tempo em uma grande busca pela salvação de sua alma. Mas ele teve sua vida transformada quando o Espírito Santo iluminou seu entendimento e ele conseguiu compreende toda verdade que há na declaração das Escrituras de que o justo viverá pela fé (Romanos 1.17).
Soli Deo Gloria (Somente a Deus a Glória).
O Soli Deo Glória é o resultado natural do Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia e Sola Fide. Quando se entende que somente a Palavra Deus é regra de fé e prática, que ela revela que unicamente Cristo é o mediador entre Deus e o homem, e que a salvação não vem de obras humanas, mas é pela graça mediante a fé, não há outra interpretação possível a não ser a de que a glória pertence somente a Deus. O propósito último da criação de todas as coisas e da salvação do homem é a glória de Deus. Deus é glorificado tanto naqueles que recebem a mensagem do Evangelho com a manifestação de sua graça, quanto naqueles que rejeitam o Evangelho com a manifestação de sua ira. Ninguém pode ocupar o lugar de Deus. Ele não divide Sua glória com ninguém e toda adoração nos céus e na terra pertence somente a Ele.
Infelizmente quando comparamos os 5 solas com o pensamento de muitas igrejas protestantes da atualidade, percebemos o quão distante elas estão das bases da Reforma e consequentemente das Escrituras.
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