30/09/2017

Escolhas da vida



Se há um salmo na Bíblia que retrata bem uma época na vida de Abraão, é o Salmo 23.

E esta época seria os dias seguintes à separação entre ele e o sobrinho Ló. Um ficou com as terras mais férteis, as campinas mais verdejantes, e o outro com os morros do prejuízo. Quem tem a promessa de Deus nunca fica no prejuízo. Vamos meditar um pouco na palavra de Deus.
Os pastores dos dois parentes começaram a contender. O tio disse ao sobrinho: Ora, não convém que haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. A primazia da escolha era do mais velho, mas Abraão franqueou a oportunidade a Ló.

Ló não perdeu tempo. Levantou os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era bem regada e parecia com o Éden. Em consequência dessa escolha, o tio ficou com pastagens inferiores. E mesmo que a princípio não tenha dado importância, mais tarde, certamente depois de ouvir os comentários da esposa e dos empregados, uma sombra de desânimo passou diante de seus velhos olhos. Deus estava atento e percebeu. Tanto percebeu que decidiu levantar o ânimo de Abraão, já velho e com mais de 80 anos. Assim falou o Senhor: Levanta agora os teus olhos e olho desde o lugar onde estás, para a banda do Norte, e do Sul, e do Oriente e do Ocidente.

O interessante é notar que as campinas do Jordão, agora momentaneamente utilizadas por Ló, também estavam incluídas nessa promessa. O prejuízo era apenas aparente. Não muitos dias depois, a família do sobrinho foi sequestrada por um povo beduíno. A campina tinha começado a mostrar o custo bem maior que o benefício. O verde dos pastos escondiam a guerra e a destruição da família.
E Deus continuou falando: Porque toda terra que vês te hei de dar a ti e a tua descendência, para sempre. E farei a tua semente como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, também a tua semente será contada. E Deus disse mais: Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura, porque a ti a darei.

E Abraão levantou o olhar e olhou para os quatro cantos da terra. Depois percorreu a terra e foi armar suas tendas em Hebrom. Mil anos se passaram. E foi para a mesma Hebrom que Davi subiu com sua família para começar a ser Rei sobre Judá. Quem mandou Davi subir para Hebrom foi Deus.
Quando Davi escreveu o Salmo 23, ele começou dizendo: O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Não sei se Davi estava em Hebrom quando escreveu este verso, mas com certeza ele tinha tudo a ver com Abraão. Imagino que, ao tomar conhecimento da escolha do sobrinho, Abraão olhou pela primeira vez para as pastagens com os olhos pessimistas de seus empregados e enxergava apenas o prejuízo.

Deus tratou da história do prejuízo de uma maneira muito peculiar. Mandou que Abraão levantasse os olhos, para que enxergasse toda a terra. Depois fez uma promessa que abrangia não só as campinas do Jordão como muito além. Agora com os olhos da fé, Abraão viu que para o Senhor não há coisa impossível.  Quando entendeu a visão de Deus, Abraão poderia muito bem ter dito: O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará!


Por isso, muito cuidado na hora de escolher. Escolha com fé nas promessas de Deus e não confie no que seus olhos estejam vendo.

23/09/2017

Jônatas


A lealdade é uma das qualidades mais valiosas da vida; é a parte mais desprendida do amor. Para ser leal, uma pessoa não pode viver para si mesma. As pessoas leais não vivem apenas pelos compromissos assumidos; estão dispostas a sofrer por estes. Jônatas é um brilhante exemplo de lealdade. Às vezes era obrigado a lidar com lealdades conflitantes: a seu pai, Saul, e a seu amigo, Davi. Sua solução para estes conflitos nos ensina como ser leais, e também o que deve dirigir a nossa lealdade. Na vida de Jônatas, a verdade sempre o dirigiu.

Jônatas foi capaz de perceber que a fonte da verdade é Deus e que Ele exige a nossa completa e irrestrita lealdade. Foi o relacionamento com Deus que deu a Jônatas a habilidade de lidar efetivamente com as complicadas situações de sua vida. Ele foi leal a Saul porque era se pai e rei. Também foi leal a Davi porque era seu amigo. 

A sua lealdade a Deus dirigiu-o em meio às demandas conflitantes de seus relacionamentos humanos. O mesmo ocorre conosco; somos de igual forma desafiados por tais conflitos. Se procurarmos resolvê-los apenas na dimensão humana e física, estaremos lidando constantemente com um senso de traição. 

No entanto, se comunicarmos aos nossos amigos que a maior lealdade em nossa vida é dedicada a Deus e à sua verdade, muitas de nossas escolhas se tornarão muito mais claras. A verdade de sua Palavra, a Bíblia Sagrada, trará luz às nossas decisões. 

Será que aqueles que estão próximos a você sabem a quem está dedicada a maior lealdade em sua vida?

Pontos fortes e êxitos:

Corajoso, leal e um líder nato.
O amigo mais íntimo que Davi teve.
Jamais colocou o seu próprio bem-estar à frente do bem-estar daqueles a quem amava.
Dependeu sempre de Deus.

Lições de vida:

A lealdade é um dos elementos mais fortes da coragem.
A lealdade a Deus orienta todos os demais relacionamentos.
As grandes amizades têm sempre um custo elevado.

Informações essenciais:

Ocupação: Líder militar.
Familiares: Pai, Saul; mãe, Ainoã; irmãos, Abinadabe e Malquisua; irmãs, Merabe e Mical; filho, Mefibosete.

Versículos-chave:

2 Samuel 1.26 “Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilissimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres”.


A história de Jônatas é relatada em 1 Samuel 13 a 31. Ele também é mencionado em 2 Samuel 9.

22/09/2017

Davi


Quando pensamos em Davi, logo nos vem à mente que ele era pastor, poeta, matador de gigante, rei e antepassado de Jesus, em resumo, um dos maiores homens do Antigo Testamento. Mas existe uma outra relação junto a esta: traidor, mentiroso, adúltero e assassino. A primeira lista fornece as qualidades que todos nós gostaríamos de ter; a segunda, as que poderiam ser reais a nosso respeito. A Bíblia não faz esforço algum para esconder os fracassos de Davi. Ele ainda é lembrado e respeitado por seu coração voltado para Deus. Quando aprendemos que compartilhamos mais dos fracassos de 

Davi do que de suas grandezas, deveríamos ficar curiosos para descobrir o motivo pelo qual o Senhor se refere a ele como “o homem segundo o meu coração” (E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade. Atos 13.22).

Davi, apesar de suas fraquezas, possuía uma fé inabalável na fiel e perdoadora natureza de Deus. Foi um homem que viveu com grande prazer. Ele pecou, mas foi rápido em confessar suas transgressões. Suas confissões eram de coração, e ser arrependimento genuíno. Nunca negligenciou o perdão de Deus ou tomou sua bênção como uma concessão. Em troca, o Senhor nunca lhe negou seu perdão ou as retribuições de suas ações. Davi experimentou a alegria do perdão mesmo quando teve que sofrer as consequências de seus pecados.

Nossa tendência é inverter os papéis. Na maioria das vezes preferimos evitar as consequências a experimentar o perdão. Embora tenha cometido um grande pecado, Davi deliberadamente não repetiu o mesmo erro. Ele aprendeu com suas falhas porque aceitou o sofrimento que estas lhe trouxeram. Com frequência parece que não aprendemos com nossos enganos ou com as consequências resultantes deles. Quais mudanças seriam necessárias para que Deus encontrasse este tipo de obediência em você?

Pontos fortes e êxitos:

Maior rei de Israel.
Antepassado de Jesus Cristo.
Citado na Galeria dos Heróis da Fé em Hebreus 11.
Descrito por Deus como o homem segundo seu próprio coração.

Fraquezas e erros:

Adulterou com Bate-Seba.
Planejou o assassinato de Urias, marido de Bate-Seba.
Desobedeceu a Deus ao realizar a contagem do povo.
Não lidou decisivamente com os pecados de seus filhos.

Lições de vida:

A disposição para admitir honestamente os nossos erros é o primeiro passo para lidar com eles.
O perdão não remove as consequências do pecado.
Deus deseja a nossa total confiança e adoração.

Informações essenciais:

Local: Belém e Jerusalém.
Ocupação: Pastor, músico, poeta, soldado e rei.
Familiares: Pai, Jessé; esposas, Mical, Ainoã, Abigail e Bate-Seba; filhos, Absalão, Amom, Adonias e Salomão; filhas, Tamar e outras; irmãos teve sete.
Contemporâneos: Saul, Jônatas, Samuel e Natã.

Versículos-chave:

2 Samuel 7.28 e 29 “Agora, pois, Senhor JEOVÁ, tu és o mesmo Deus, e as tuas palavras são verdade, e tens falado a teu servo este bem. Sê, pois, agora servido de abençoar a casa de teu servo, para permanecer para sempre diante de ti, pois tu, ó Senhor JEOVÁ, o disseste; e com a tua bênção será sempre bendita a casa de teru servo”.


Sua história encontre-se em 1 Samuel 16 a 1 Reis 2. Seu nome também é mencionado em Amós 6.5 / Mateus 1.1,6 / 22.43 a 45 / Lucas 1.32 / Atos 13.22 / Romanos 1.3 e Hebreus 11.32.

21/09/2017

Saul


As primeiras impressões podem ser enganosas, especialmente quando a imagem criada pela aparência da pessoa é contraditada por suas qualidades e habilidades. Saul representa a imagem visual ideal de um rei, mas as tendências de seu caráter foram com frequência contrária às ordens de Deus para um rei. Saul era o líder escolhido pelo Senhor, mas isso não significava que ele seria capaz de reinar sozinho.

Durante seu reinado. Saul obteve os maiores sucessos quando obedeceu a Deus. Seus maiores fracassos resultaram de sua própria desobediência. Ele possuía todas as qualidades para ser um bom líder – aparência, coragem e atitude. Até suas maiores fraquezas teriam sido usadas pelo Senhor caso ele as reconhecesse e as entregasse nas mãos de Deus. Suas próprias escolhas o afastaram do Todo-Poderoso e o alienaram de seu próprio povo.

Com Saul aprendemos que enquanto nossas forças e habilidades nos tornam úteis, nossas fraquezas nos conduzem à inutilidade. Nossa capacidade e talento fazem de nós ferramentas, mas nossos fracassos e negligências nos lembram que precisamos do controle do Artesão em nossas existências. Qualquer coisa que realizamos sozinhos são apenas uma sugestão do que Deus faria através de nossas vidas. Ele controla sua existência?

Pontos fortes e êxitos:

Primeiro rei de Israel designado por Deus.
Conhecido por sua coragem e generosidade pessoais.
Extremamente alto, com uma notável aparência.

Fraquezas e erros:

Suas habilidades de liderança não combinavam com as expectativas criadas por sua aparência.
Impulsivo por natureza, tendia a ultrapassar seus limites. Com inveja de Davi, tentou matá-lo.
Ele especificamente desobedeceu a Deus em várias ocasiões.

Lições de vida:

Deus quer obediência do coração, não meros altos de cerimônia religiosa.
A obediência sempre envolve sacrifício, mas sacrifício nem sempre envolve obediência.
Deus quer fazer uso de nossas forças e debilidades.
As fraquezas deveriam nos ajudar a lembrar as nossas necessidades da direção e ajuda de Deus.

Informações essenciais:

Local: Terra de Benjamim.
Ocupação: Rei de Israel.
Familiares: Pai, Quis; filhos, Jônatas e Isbosete; esposa, Ainoã, filha de Aimaás; filhas, Merabe e Mical.

Versículos-chave:

1 Samuel 15.22 e 23 “Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei”.


Sua história encontre-se em 1 Samuel 9 a 31. Ele é também mencionado em Atos 13.21.

20/09/2017

Samuel


Costumamos perguntar sobre a infância dos grandes personagens bíblicos. Poucas são as informações sobre os primeiros anos da maior parte das pessoas mencionadas na Bíblia. Samuel é uma deliciosa exceção; ele foi resultado da resposta de Deus à fervente oração de Ana por um filho. (De fato, o nome Samuel vem da expressão hebraica “ouvindo de Deus”). O Senhor o preparou desde a infância dele. Como Moisés, ele foi chamado para desempenhar diversos papéis: juiz, sacerdote, profeta, conselheiro e homem de Deus em um momento decisivo na história de Israel. O Senhor usou Samuel porque ele tinha um objetivo: ser servo de Deus.

Samuel mostrou que àqueles que são fiéis a Deus nas pequenas coisas serão confiadas grandes responsabilidades. Ele cresceu como ajudante do sumo sacerdote Eli no Tabernáculo até o Senhor dirigi-lo para outros maiores compromissos. Deus pôde usá-lo, porque ele.
Samuel mostrou que àqueles que são fiéis a Deus nas pequenas coisas serão confiadas grandes responsabilidades. Ele cresceu como ajudante do sumo sacerdote Eli no Tabernáculo até o Senhor dirigi-lo para outros maiores compromissos. Deus pôde usá-lo, porque ele era verdadeiramente dedicado a Deus.

Samuel progrediu, porque dava ouvidos às orientações de Deus. Com frequência pedimos que o Senhor controle a nossa vida sem nos fazer desistir dos nossos objetivos. Pedimos que Deus nos ajude a chegar onde queremos ir. O primeiro passo para corrigir esta tendência é colocarmos tanto o controle como o destino de nossas vidas nas mãos dEle. O segundo é fazermos o que já sabemos que o Senhor exige de nós. O terceiro é darmos ouvidos às orientações contidas em sua Palavra – o mapa de Deus para a vida.

Pontos fortes e êxitos:

Usado por Deus para ajudar na transição de Israel de um livre governo tribal para uma monarquia.
Ungiu os dois primeiros reis de Israel.
Foi o último, porém mais eficiente juiz de Israel.
Citado na Galeria dos Heróis da Fé em Hebreus 11.

Fraquezas e erros:

Foi incapaz de levar seus dois filhos a uma íntima comunhão com Deus.

Lições de vida:

O significado das realizações do povo está diretamente relacionado à sua relação com Deus.
O tipo de pessoa que somos é mais importante do que qualquer coisa que possamos realizar.

Informações essenciais:

Local: Efraim.
Ocupações: Juiz, profeta e sacerdote.
Familiares: Mãe, Ana; pai, Elcana; filhos, Joel e Abias.
Contemporâneo: Eli, Saul e Davi.

Versículos-chave:

1 Samuel 3.19 e 20 “E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra. E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do SENHOR”.


Sua história encontra-se em 1 Samuel 1 a 28. Ele é também mencionado em Salmos 99.6 / Jeremias 15.1 / Atos 3.24 / 13.20 / Hebreus 11.32.

17/09/2017

Mordomia


Mordomia: cargo ou oficio de mordomo; vantagem proporcionada por desempenho de cargos importantes.

Salmos 24.1 “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”.
Para entendermos o que é mordomia, temos que entender esse versículo. Deus criou e sustenta a terra inteira, e tudo pertence a Ele.

A mordomia, no seu total significado, envolve não somente a administração do dinheiro (dízimos e ofertas) e a sua prestação de contas a Deus, mas todas as áreas de atividades do cristão. Um bom exemplo somos nós os diáconos temos que ser mordomos do Senhor em todas as áreas que forem necessárias.

O cristão é de acordo com sua nova natureza espiritual (2 Coríntios 5.17 “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”) mordomo de Deus, dispenseiro dos bens espirituais do Senhor, fiel administrador dos negócios do Pai celestial. O cristão é um mordomo e não um proprietário (Salmo 24.1).

O mordomo cristão fiel dirige os negócios de Deus não segundo a sua vontade, mas sim segundo a vontade do Senhor. O mordomo cristão esta dentro do seguinte modelo:

1 – Reconhece que tudo pertence a Deus, e nada realmente é seu. (Atos 4.32 “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, 
mas todas as coisas lhes eram comuns”)

2 – É dispenseiro, guardador dos bens espirituais e materiais de Deus. (João 21.17 “Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas”)

3 – É competente, preocupa-se primeiro com os interesses do Senhor. (Mateus 6.33 “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”)

4 – Aplica seu dinheiro na obra de Deus. (Malaquias 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”)

5 – Presta conta fielmente ao Senhor. (1 Corintios 4.1 e 2 “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel”)

6 – Ensina a sua família a mordomia cristã.

As recompensas:

1 – Mais bênçãos serão acrescentadas já. (Deuteronômio 28.2 “E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR teu Deus”)

2 – A mordomia fiel gera a perfeição. (Efésios 4.11 a 13 “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”)

3 – No futuro, no Reino de Deus, lhe será confiada uma administração superior. (Filipenses 3.14 “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”)


Deus ama a comunhão, por isso nos deu esse cargo no seu Reino. Ele resolveu trabalhar em equipe, e nós fazemos parte de sua equipe na qualidade de mordomos.   

14/09/2017

O Cristão e a tentação


Tiago 1.12 a 18

“Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: "Estou sendo tentado por Deus". Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte. Meus amados irmãos, não se deixem enganar. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes. Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que sejamos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou”.

Introdução

Tentação na Bíblia tem o sentido de colocar uma pessoa em prova, de submetê-la a um teste árduo e espinhoso com o objetivo de mostrar a sua fraqueza, induzindo-a a um procedimento negativo.
A Bíblia apresenta satanás como o tentador, ou seja, como aquele que sabe usar como ninguém mais as circunstâncias existenciais para induzir a pessoa na concretização de objetivos maléficos.
A maior intenção do diabo não é, na verdade, nos fazer pecar, mas sim a de criar em nós uma sensação de ausência, de distanciamento, de Deus. Ao nos fazer sentir uma espécie de alienação espiritual em relação a Deus o diabo nos escraviza no pecado.

Marcos 1.13 “E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam”

1 Coríntios 2.5 “Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”

Apocalipse 2.10 “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”

João 8.34 “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado”

Romanos 6.17 a 23 “Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça. Falo isso em termos humanos por causa das suas limitações humanas. Assim como vocês ofereceram os membros dos seus corpos em escravidão à impureza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à justiça que leva à santidade. Quando vocês eram escravos do pecado, estavam livres da justiça. Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte! Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”

Romanos 7.17 “De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim”

Em Mateus 6.13 o termo tentação tem o sentido de ação satânica para nos fazer pecar. Este termo aparece 21 vezes no Novo Testamento e sempre tem o sentido de comprovar a qualidade, submeter à prova ou teste, com a intenção de induzir ao pecado.

Creio ser importante ressaltar sobre a tentação o seguinte.

A tentação surge da nossa presunção de força:

A tentação se torna mais eficaz quando presumimos ter forças suficientes para não cairmos em pecado, ou para vencê-la quando assim bem entendermos.
A autoconfiança é um atalho para a derrota. Precisamos aprender a nos afastarmos da aparência do mal, bem como do próprio mal.
O autoconhecimento e de nossas limitações, associado ao conhecimento de Deus e de sua Palavra nos ajuda para evitarmos a presunção de força em relação à tentação. Além disso, 1 Coríntios 10.12 (“Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia”) nos alerta e nos ajuda para evitarmos a presunção de força que nos deixa vulneráveis à tentação.

A tentação nos cega:

Quando somos tentados fazemos coisas que em circunstâncias normais jamais faríamos. A tentação obscurece a nossa visão e a nossa mente, nos fazendo enxergar as coisas sob um único prisma, o da satisfação pessoal e do prazer.

Vemos no Salmo 73.1-3 que enquanto a visão do salmista estava presa na prosperidade dos ímpios ele se consumia de inveja (“Certamente Deus é bom para Israel, para os puros de coração. Quanto a mim, os meus pés quase tropeçaram; por pouco não escorreguei. Pois tive inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade desses ímpios”).

Em 2 Samuel vemos que enquanto a visão de Davi estava fixada na beleza física de Bate-Seba e no prazer sexual, ele não enxergou a maldição que cometera contra Deus, 2 Samuel 11.27 (“Passado o luto, Davi mandou que a trouxessem para o palácio; ela se tornou sua mulher e teve um filho dele. Mas o que Davi fez desagradou ao Senhor”). Somente depois de exortado espiritualmente pela Palavra de Deus, através do profeta Natã, foi que as vendas caíram de seus olhos e, arrependido, Davi confessou o seu pecado, 2 Samuel 12.13 (“Então Davi disse a Natã: "Pequei contra o Senhor! " E Natã respondeu: "O Senhor perdoou o seu pecado. Você não morrerá”).

Somente a Palavra de Deus nos faz recuperar a visão espiritual e nos auxilia a identificarmos a tentação e suas conseqüências em nossas vidas. Vale à pena ler os Salmos 32, 38 e 51, que Davi escreveu no momento de seu arrependimento, após ter recobrado a visão e consciência espiritual.

A tentação visa destruir a Palavra de Deus em nós:

Não seria diferente. Se é a Palavra que nos esclarece, a tentação, que obscurece, atua contra ela. Na parábola do semeador fica evidente este aspecto da tentação, pois o texto mostra claramente que na hora da tentação as pessoas que não estão enraizadas na Palavra se desviam.
Quando a Palavra de Deus não esta enraizadas em nossos corações, e nós nela, temos as nossas próprias soluções para os problemas e os nossos próprios projetos para a vida. Consideramos-nos senhores do nosso destino e acreditamos que os nossos métodos são melhores do que os de Deus.
A tentação nos ataca fazendo com que a Palavra de Deus deixe de ser o manual de compreensão da realidade e do direcionamento para a nossa vida. Neste caso, a Palavra de Deus perde a relevância existencial e vivencial para nós e, por isso, cedemos às tentações.

A tentação visa a enfraquecer a nossa fé:

Este aspecto é uma decorrência do anterior, pois quando a Palavra de Deus perde o significado para nós perdemos a fé, visto que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. (Romanos 10.17 “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” e Efésios 2.8 “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus”).
Essa questão se confirma na expressão de Davi, no Salmo 13.1 (“Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto?”), quando ele se lamenta do sentimento de ausência de Deus. Qual o Cristão sincero que, passando por um longo período de crise, não sentiu esse “abandono” de Deus? O segredo para não sucumbirmos é não perder a fé. O clamor angustiado de Davi revela a sua fé de forma vivida. Ele se dirige a Deus em seu lamento. Davi não busca auxilio humano. Apesar das perdas humanas ele permanece na fé.
Satanás utiliza-se de todos os recursos para abater a nossa fé e para nos enfraquecer espiritualmente, induzindo-nos para direções erradas e nos desviando de Jesus, o autor e consumidor da fé, Hebreus 12.2 “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
Com relação a este tópico, recomendo a leitura do livro do profeta Habacuque e de Hebreus 10.19 a 11.40.

A tentação nos entristece:

A tentação dói, gera tensão violenta e toca em questões vitais da nossa existência. O processo tentatório e a luta interior para não cedermos a tentação nos fazem chorar lágrimas amargas, o mesmo ocorrendo quando caímos e chegamos a consciência de que não resistimos. Porém, a tristeza produzida pela tentação e temporária, embora amargurante e cruel, Gênesis 3.4 a 6 “Disse a serpente à mulher: Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal. Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também”, Salmo 32.3 “Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer”, Salmo 51.1, 8 e 12 “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões, Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria; e os ossos que esmagaste exultarão, Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer” e Mateus 27.1 a 5 “De manhã cedo, todos os chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo tomaram a decisão de condenar Jesus à morte. E, amarrando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador. Quando Judas, que o havia traído, viu que Jesus fora condenado, foi tomado de remorso e devolveu aos chefes dos sacerdotes e aos líderes religiosos as trinta moedas de prata. E disse: Pequei, pois traí sangue inocente. E eles retrucaram: Que nos importa? A responsabilidade é sua. Então Judas jogou o dinheiro dentro do templo, saindo, foi e enforcou-se”.

A tristeza promovida pela tentação e tão intensa que pode desembocar numa depressão profunda, como no caso de Judas Iscariotes, que cometeu suicídio, mas, em contra partida, essa tristeza não pode ser comparada a alegria e a exultação espiritual que nos advém quando resistirmos à tentação, 

Tiago 1.2 a 3 “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança”, 1 Pedro 1.6 e 7 “Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado”, 1 Pedro 4.12 e 13 “Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria” e Tiago 1.12 “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam”.
Podemos usar a tristeza provocada pela tentação de maneira positiva, glorificando e louvando a Deus por participarmos dos sofrimentos de Cristo.

Conclusão:

Para encerrar, ao invés de recapitular tudo, apenas desejo fazer algumas considerações que creio relevantes sobre este tema. São elas:

A tentação é universal e inevitável. Todos, sem exceção, em todo o lugar, passam pelo crivo da tentação, João 17.15 “Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno”.
Apesar de Satanás nos tentar com a intenção de nos fazer sucumbir, devemos crer que os propósitos de Deus podem reverter a situação, Gênesis 50.20 “Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos”.

A tentação é sempre uma prova, um teste muito difícil, que testa a nossa resistência, a nossa fé, a nossa firmeza na Palavra de Deus, bem como a nossa própria concupiscência, Tiago 1.14 e 15 “Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte”.

Devemos orar como Jesus nos ensinou em Mateus 6.13 (“E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”)diuturnamente, ou seja, 1440 minutos por dia, se desejamos resistir e vencer a tentação.
Dentro do processo tentatório não existe o “não posso” ou o “eu resisto”, ou ainda o “eu venço essa”. Não podemos nada contra a tentação. É Deus quem nos capacita e não permite que o diabo nos destrua, 1 Coríntios 1.13 “Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo”.

Devemos parar com a atitude de fixarmos os olhos nas crises e na tentação, passando a fixar os nossos olhos em Deus e em Jesus Cristo, Salmo 3 “Senhor, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim! São muitos os que dizem a meu respeito: "Deus nunca o salvará! Mas tu, Senhor, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida. Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde. Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém. Não me assustam os milhares que me cercam. Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios. Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo” e Hebreus 12.2 “tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”.

Não temos como evitar a tentação, porém, podemos resisti-la e vencê-la, em nome de Jesus, Tiago 4.7 a 10 “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará”.


Que Deus nos ajude nesta intensa batalha contra a tentação e o nosso próprio desejo de ceder a ela.

10/09/2017

Eli


Eli, um personagem do Antigo Testamento com um problema moderno. O reconhecimento e respeito público adquiridos por ele não se estenderam à sua forma de lidar com as dificuldades. Provavelmente tornou-se um excelente sacerdote, mas foi um mau pai. Seus filhos causaram-lhe dor e reina. Faltaram duas importantes qualidades necessárias à sua disciplina paternal efetiva: pulso firme e ação corretiva.

Eli foi omisso, porque não solucionou suas adversidades. Até suas respostas tendiam a ser fracas. Deus mostrou os erros de seus filhos, mas ele pouco fez para corrigi-los. O contraste entre o modo como o Senhor tratou com Eli e como este lidou com seus filhos está claro – Deus avisou, mostrou as consequências da desobediência e então agiu. Eli apenas advertiu. Os filhos precisam aprender que as palavras e as atitudes de seus pais andam juntas. O amor e a disciplina devem ser tanto expressados como executados.

Mas Eli teve outro problema. Estava mais preocupado com os símbolos de sua religião do que com o que eles representavam para Deus. Para Eli, a Arca da Aliança tornou-se uma relíquia a ser protegida ao invés de uma lembrança do Protetor. Sua fé foi trocada do Criador para a criação.

Pode ser mais fácil adorar coisas as quais podemos ver, sejam edifícios, pessoas, ou a própria Escritura; porém tais objetos tangíveis não têm qualquer poder em si mesmos. Este livro que você segura pode ser uma mera relíquia religiosa respeitável, ou a Palavra afiada e efetiva de Deus. Sua atitude com relação a ela é moldada por sua comunhão com o Senhor. Uma relíquia ou antiguidade deve ser armazenada cuidadosamente; a Bíblia precisa ser usada e obedecida. Qual atitude descreve com precisão a sua abordagem sobre a Palavra de Deus?

Pontos fortes e êxitos:

Julgou Israel por 40 anos.
Falou com Ana, a mãe de Samuel, e assegurou-lhe a bênção de Deus.
Criou e treinou Samuel, o maior juiz de Israel.

Fraquezas e erros:

Falhou em disciplinar seus filhos ou corrigi-los quando pecaram.
Tendia em reagir às situações ao invés de tomar uma atitude decisiva.
Viu a Arca da Aliança como uma relíquia a ser cuidada e não como um símbolo da presença de Deus para Israel.

Lições de vida:

Os pais precisam disciplinar seus filhos com responsabilidade.
A vida é mais do que simplesmente reagir; ela requer iniciativa.
As vitórias passadas não podem substituir a confiança presente.

Informações essenciais:

Local: Siló.
Ocupações: Sumo sacerdote e juiz de Israel.
Familiares: Filhos, Hofni e Finéias.
Contemporâneo: Samuel.

Versículos-chave:

1 Samuel 3.11 a 14 “E disse o SENHOR a Samuel: Eis aqui vou eu a fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas. Naquele mesmo dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa; começá-lo-ei e acabá-lo-ei. Porque já eu lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se seus filhos execráveis, não os repreendeu. Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a iniquidade da casa de Eli com sacrifício nem com oferta de manjares”.


Sua história encontra-se em 1 Samuel 1 a 4. Ele é também mencionado em 1 Reis 2.26 e 27.