Efésios 5.15
a 17 “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como
insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque
os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual
é a vontade do Senhor”.
Introdução.
No estudo
anterior vimos alguns passos para tomarmos na direção da tomada de decisões
sábias (dirigidas por Deus). Neste vamos analisar alguns princípios, ou
parâmetros que nos devem nortear nas nossas escolhas.
1 - Quando tomamos
uma decisão, qual é a relação entre bom senso e vontade de Deus?
Para
responder esta pergunta precisamos analisar várias tendências:
A - Há
pessoas que acham que bom senso e vontade de Deus são coisas completamente
distintas. São pessoas que tendem a querer espiritualizar qualquer decisão. Ex.
Você está diante de uma decisão obvia e a pessoa diz: preciso ver se é isso que
Deus quer!
B - Há
pessoas que acham que suas experiências pessoais foram dadas por Deus e que,
portanto
aquilo que elas “sentem” é a vontade de Deus.
C - O ponto
correto e de equilíbrio é que Deus nos deu bom senso, mas ele precisa sempre
estar na direção da vontade de Deus, é muito fácil nos enganarmos com nosso bom
senso, mas em muitas vezes podemos usá-lo para a tomada de decisões. Sempre
haverá uma tensão entre esses dois elementos, portanto ele deve ser usado com
cautela.
2 - Quando
buscamos tomar decisões baseadas na vontade de Deus, às vezes nos deparamos com
a seguinte dúvida, será que Deus tem apenas uma saída para uma determinada
escolha?
Por exemplo,
ao escolher um cônjuge, para nos casarmos, será que Deus tem uma única pessoa
como a pessoa certa para nossa vida?
Será que na
hora de escolher entre algumas ofertas de emprego, há somente uma que seja da
vontade de Deus?
Genesis 28.1
“E Isaque chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes
mulher de entre as filhas de Canaã”.
Juízes 14.3
“Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas
de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos
filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Toma-me esta,
porque ela agrada aos meus olhos”.
Estes dois
textos não falam com quem os respectivos personagens devem se casar, porém diz
com quem eles não devem se casar. Imagine que Deus preparou a “Maria” para
casar com o “Vitor”, mas o “Vitor” escolheu a “Bruna”, então ele casou errado,
e a “Bruna” por sua vez também tinha que ter casado com outra pessoa que não
casou (já imaginou o problema?). Deus trabalha em cima de princípios, Ele nos
dá parâmetros para que façamos nossas escolhas. Por exemplo, há 4 ofertas de
emprego para você, mas uma delas é para trabalhar com coisas ilícitas que ferem
a Palavra de Deus, portanto essa deve ser descartada, e as demais devem ser
analisadas segundo os passos que aprendemos no estudo anterior.
Quais são
alguns desses princípios para nortear nossas decisões?
3 - Princípio
da entrega total
Salmos 32.6
e 9 “Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar;
até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão. Não sejais como o
cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de
cabresto e freio para que não se cheguem a ti.”
Baseado
nestes versículos, o que significa este princípio?
Não podemos
ser “cabeça dura”. Às vezes tomamos decisões fruto de uma forma obsessiva de
ver as coisas, e não nos abrimos para ver todas as possibilidades, e quais mais
alegram o coração de Deus. O princípio da entrega total é aquele que nos ensina
a termos uma posição ensinável, que está sempre disposta a aprender e não que é
obcecada.
4 - Princípio
da palavra
2 Timóteo 3.16
e 17 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.
O que este
texto nos diz quanto à tomada de decisões?
Como já
vimos em estudos anteriores, nossas decisões devem ser tomadas baseadas na
Palavra de Deus, e nos parâmetros que ela estabelece para nossas vidas. Ela
pode nos ensinar e nos instruir quais são os parâmetros da vontade de Deus para
nossa vida. Por exemplo: alguém está em dúvida se divorcia ou não: a Palavra diz
que Deus abomina o divórcio, portanto esta não é uma decisão a ser tomada.
5 - Princípio
da obediência e honra ao pai
Efésios 1.3
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com
todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”.
Como este
texto pode nos balizar para tomar decisões?
Deus mostra
sua vontade através do conselho de pais. O filho deve obediência e honra aos
pais enquanto for dependente deles. Quando independente, o filho ainda deve
honra. Ao tomar uma decisão, é importante saber qual a opinião de seus pais
sobre esse assunto. Tomar uma atitude que desagrade o coração de seus pais pode
ser um sinalizador que essa decisão não vem de Deus.
Muito interessante esses estudos sobre decisões, aguardando os próximos ansioso!!! Deus abençoe!!!
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