03/08/2017

A semente não plantada por Cristo



Mateus 13.24 a 29 e 36 a 43

24 a 29 “Jesus lhes contou outra parábola, dizendo: "O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi. Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também apareceu. "Os servos do dono do campo dirigiram-se a ele e disseram: O senhor não semeou boa semente em seu campo? Então, de onde veio o joio? Um inimigo fez isso’, respondeu ele. Os servos lhe perguntaram: O senhor quer que vamos tirá-lo? Ele respondeu: Não, porque, ao tirar o joio, vocês poderão arrancar com ele o trigo” 

36 a 43 “Então ele deixou a multidão e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: Explica-nos a parábola do joio no campo. Ele respondeu: Aquele que semeou a boa semente é o Filho do homem. O campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno, e o inimigo que o semeia é o diabo. A colheita é o fim desta era, e os encarregados da colheita são anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim desta era. O Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal. Eles os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino do seu Pai. Aquele que tem ouvidos, ouça"

Introdução

Temos visto nas lições anteriores como a boa semente da Palavra de Deus produz bons frutos na vida de quem a recebe tais como (amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio). Hoje, porém, queremos falar sobre a má semente que se confunde com a boa e produz efeitos destrutivos no Corpo de Cristo.

A sutileza do inimigo - v. 25, “Enquanto todos dormiam...”

Enquanto Jesus trabalha para lançar boas sementes no coração do homem, Satanás, por sua vez, trabalha para plantar o mau (O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir). Todos aqueles que recebem pela fé a Palavra do Pai são transformados em filhos de Deus, ou filhos do Reino Celestial. E assim começam a produzir a boa semente e gerar frutos bons. No entanto, assim como há uma semente boa que gera filhos para Deus, há sementes malignas que geram filhos do Maligno. Sutilmente os filhos do Mal são lançados ou introduzidos no meio do convívio cristão, e quando nos damos conta, eles já estão lá. Chegam a parecer com o trigo, mas na essência, são falsos cristãos (esses são aqueles que sempre estão envolvidos em fofocas, brigas, discussões, disse que me disse e sempre que possível querem ver o circo pegar fogo, e se não bastasse ver pegar fogo ainda sempre tenta por mais lenha na fogueira e quando nos damos conta eles já conseguiram dividir a casa). Jesus explica mais adiante que o joio refere-se às pessoas que sorrateiramente, entre boas e más ações, promovem escândalos e levam outros a tropeçarem na fé cristã (essas pessoas estão sempre encorajando outras a entregarem os cargos na igreja, a mudarem de igreja, a largar tudo, mas elas mesmas continuam La, pois depois que conseguem desviar essa pessoa, ela começa tudo de novo com outra, e assim por diante). Eles foram plantados no meio da igreja justamente para isso: afastar do bom caminho os sinceros e retos de coração.

O cuidado em relação ao verdadeiro trigo - vs. 28 e 29, “o senhor quer que o tiremos?... Não, porque ao tirar o joio, vocês poderão arrancar com ele o trigo.”

Assim que os servos do dono do campo perceberam a presença do joio no meio do trigo, perguntaram-lhe se deveriam tirá-lo imediatamente. Preocupado em não prejudicar o trigo, o dono permitiu que crescessem juntos até o dia da colheita. Sabemos que o trigo refere-se àqueles que nasceram de novo genuinamente através do arrependimento de seus pecados e da fé em Deus. O joio, por sua vez, representa os filhos do Maligno, infiltrados na igreja, como se tivessem igualmente passado pela mesma conversão. Eles se parecem com os verdadeiros cristãos: oram como eles, batizam-se nas águas, ministram suas ofertas dominicalmente, e até podem chorar de comoção pelas coisas espirituais. Porém, na verdade, nunca se arrependeram da velha forma de vida. Sendo assim, no entanto, por que não são logo tirados do meio do povo de Deus? Por que o Senhor permite que estes convivam com os demais por tanto tempo? Talvez porque se Deus exercesse o juízo imediato sobre tudo o que podemos chamar de joio na igreja, é provável que muitos se choquem a tal ponto de desistirem do evangelho. Muitos não são ainda maduros o suficiente para aceitar que aquele que caminhou com eles, que possivelmente tenha até lhe ministrado a Palavra de Deus, ou feito algum bem para a comunidade, esteja na condição de ser um falso cristão. Só o Senhor sabe quem é o joio e no devido tempo o julgará, porque na aparente bondade, ele deixa um rastro de discórdias, inimizades, engano e tropeço para os que passam pelo caminho. ( fazendo assim muitos tropeçarem e caírem por causa de suas atitudes no seu caminhar com “Cristo”)

A colheita final - v.30, “Deixem que cresçam juntos até a colheita. Então direi aos encarregados da colheita: Juntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; depois juntem o trigo e guardem-no no meu celeiro.”

Chegará, porém, o dia em que a obra do ímpio será julgada. Jesus fala sobre a colheita, quando o joio será amarrado em feixes e lançado ao fogo (inferno). Depois, o trigo será ajuntado e guardado no celeiro do dono (nova Jerusalém). Os justos verão que permanecer na justiça, na integridade e no serviço sincero a Deus, valeu à pena. Os ímpios, porém, também saberão que viver segundo suas próprias paixões e deleites só pode garantir a satisfação terrena e momentânea, sendo incapaz de lhes assegurar a vida eterna na presença do Pai e na companhia dos demais irmãos em Cristo.
Malaquias 3.17 e 18 “No dia em que eu agir”, diz o Senhor dos Exércitos, eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem.”

Conclusão

O Reino de Deus não está isento da manifestação do mal. Teremos de conviver de certa forma com escândalos, divisões e outros efeitos da presença maligna até que o mal seja totalmente apartado de nós. Em meio a tudo isso os mais maduros precisarão se empenhar para fortalecer os mais fracos a fim de que estes não tenham sua fé abalada a ponto de se desviarem. O nosso consolo é saber que tudo um dia terá o seu fim, e que os verdadeiros justos triunfarão com Cristo na glória.

Aplicação

Seja você um verdadeiro cristão que recebe com sinceridade a Palavra de Deus em seu coração, e a deixa frutificar, através da prática do que nela está contido. Desvie-se de toda a influência do mal, ainda que proceda de pessoas a quem você respeita. Procure identificar as sutilezas de engano e de desvio da verdade e conserve-se a si mesmo livre de tudo isso. Entendemos que a palavra de Deus é o nosso verdadeiro manual de vida, e nele contem tudo o que precisamos saber e fazer para não darmos defeito. 

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