Mateus 13.24
a 29 e 36 a 43
24 a 29 “Jesus
lhes contou outra parábola, dizendo: "O Reino dos céus é como um homem que
semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo
e semeou o joio no meio do trigo e se foi. Quando o trigo brotou e formou
espigas, o joio também apareceu. "Os servos do dono do campo dirigiram-se
a ele e disseram: O senhor não semeou boa semente em seu campo? Então, de onde
veio o joio? Um inimigo fez isso’, respondeu ele. Os servos lhe perguntaram: O senhor
quer que vamos tirá-lo? Ele respondeu: Não, porque, ao tirar o joio, vocês
poderão arrancar com ele o trigo”
36 a 43 “Então
ele deixou a multidão e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e
disseram: Explica-nos a parábola do joio no campo. Ele respondeu: Aquele que
semeou a boa semente é o Filho do homem. O campo é o mundo, e a boa semente são
os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno, e o inimigo que o semeia é
o diabo. A colheita é o fim desta era, e os encarregados da colheita são anjos.
Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim
desta era. O Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino
tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal. Eles os lançarão na
fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Então os justos
brilharão como o sol no Reino do seu Pai. Aquele que tem ouvidos, ouça"
Introdução
Temos visto
nas lições anteriores como a boa semente da Palavra de Deus produz bons frutos
na vida de quem a recebe tais como (amor, alegria, paz, paciência, amabilidade,
bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio). Hoje, porém, queremos falar
sobre a má semente que se confunde com a boa e produz efeitos destrutivos no
Corpo de Cristo.
A sutileza do inimigo - v. 25, “Enquanto todos dormiam...”
Enquanto
Jesus trabalha para lançar boas sementes no coração do homem, Satanás, por sua
vez, trabalha para plantar o mau (O ladrão vem apenas para roubar, matar e
destruir). Todos aqueles que recebem pela fé a Palavra do Pai são transformados
em filhos de Deus, ou filhos do Reino Celestial. E assim começam a produzir a
boa semente e gerar frutos bons. No entanto, assim como há uma semente boa que
gera filhos para Deus, há sementes malignas que geram filhos do Maligno.
Sutilmente os filhos do Mal são lançados ou introduzidos no meio do convívio
cristão, e quando nos damos conta, eles já estão lá. Chegam a parecer com o
trigo, mas na essência, são falsos cristãos (esses são aqueles que sempre estão
envolvidos em fofocas, brigas, discussões, disse que me disse e sempre que
possível querem ver o circo pegar fogo, e se não bastasse ver pegar fogo ainda
sempre tenta por mais lenha na fogueira e quando nos damos conta eles já
conseguiram dividir a casa). Jesus explica mais adiante que o joio refere-se às
pessoas que sorrateiramente, entre boas e más ações, promovem escândalos e
levam outros a tropeçarem na fé cristã (essas pessoas estão sempre encorajando
outras a entregarem os cargos na igreja, a mudarem de igreja, a largar tudo,
mas elas mesmas continuam La, pois depois que conseguem desviar essa pessoa,
ela começa tudo de novo com outra, e assim por diante). Eles foram plantados no
meio da igreja justamente para isso: afastar do bom caminho os sinceros e retos
de coração.
O cuidado em relação ao verdadeiro trigo - vs. 28 e 29,
“o senhor quer que o tiremos?... Não, porque ao tirar o joio, vocês poderão
arrancar com ele o trigo.”
Assim que os
servos do dono do campo perceberam a presença do joio no meio do trigo,
perguntaram-lhe se deveriam tirá-lo imediatamente. Preocupado em não prejudicar
o trigo, o dono permitiu que crescessem juntos até o dia da colheita. Sabemos
que o trigo refere-se àqueles que nasceram de novo genuinamente através do
arrependimento de seus pecados e da fé em Deus. O joio, por sua vez, representa
os filhos do Maligno, infiltrados na igreja, como se tivessem igualmente
passado pela mesma conversão. Eles se parecem com os verdadeiros cristãos: oram
como eles, batizam-se nas águas, ministram suas ofertas dominicalmente, e até
podem chorar de comoção pelas coisas espirituais. Porém, na verdade, nunca se
arrependeram da velha forma de vida. Sendo assim, no entanto, por que não são
logo tirados do meio do povo de Deus? Por que o Senhor permite que estes
convivam com os demais por tanto tempo? Talvez porque se Deus exercesse o juízo
imediato sobre tudo o que podemos chamar de joio na igreja, é provável que
muitos se choquem a tal ponto de desistirem do evangelho. Muitos não são ainda
maduros o suficiente para aceitar que aquele que caminhou com eles, que
possivelmente tenha até lhe ministrado a Palavra de Deus, ou feito algum bem
para a comunidade, esteja na condição de ser um falso cristão. Só o Senhor sabe
quem é o joio e no devido tempo o julgará, porque na aparente bondade, ele
deixa um rastro de discórdias, inimizades, engano e tropeço para os que passam
pelo caminho. ( fazendo assim muitos tropeçarem e caírem por causa de suas
atitudes no seu caminhar com “Cristo”)
A colheita final - v.30, “Deixem que cresçam juntos
até a colheita. Então direi aos encarregados da colheita: Juntem primeiro o
joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; depois juntem o trigo e
guardem-no no meu celeiro.”
Chegará,
porém, o dia em que a obra do ímpio será julgada. Jesus fala sobre a colheita,
quando o joio será amarrado em feixes e lançado ao fogo (inferno). Depois, o
trigo será ajuntado e guardado no celeiro do dono (nova Jerusalém). Os justos
verão que permanecer na justiça, na integridade e no serviço sincero a Deus,
valeu à pena. Os ímpios, porém, também saberão que viver segundo suas próprias
paixões e deleites só pode garantir a satisfação terrena e momentânea, sendo
incapaz de lhes assegurar a vida eterna na presença do Pai e na companhia dos
demais irmãos em Cristo.
Malaquias
3.17 e 18 “No dia em que eu agir”, diz o Senhor dos Exércitos, eles serão o meu
tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho
que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o
ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem.”
Conclusão
O Reino de
Deus não está isento da manifestação do mal. Teremos de conviver de certa forma
com escândalos, divisões e outros efeitos da presença maligna até que o mal
seja totalmente apartado de nós. Em meio a tudo isso os mais maduros precisarão
se empenhar para fortalecer os mais fracos a fim de que estes não tenham sua fé
abalada a ponto de se desviarem. O nosso consolo é saber que tudo um dia terá o
seu fim, e que os verdadeiros justos triunfarão com Cristo na glória.
Aplicação
Seja você um
verdadeiro cristão que recebe com sinceridade a Palavra de Deus em seu coração,
e a deixa frutificar, através da prática do que nela está contido. Desvie-se de
toda a influência do mal, ainda que proceda de pessoas a quem você respeita.
Procure identificar as sutilezas de engano e de desvio da verdade e conserve-se
a si mesmo livre de tudo isso. Entendemos que a palavra de Deus é o nosso
verdadeiro manual de vida, e nele contem tudo o que precisamos saber e fazer
para não darmos defeito.
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