Balaão
foi uma figura notável do Antigo Testamento. Embora não pertencesse ao povo
escolhido de Deus, reconheceu Yahweh como o verdadeiro e poderoso Deus. Mas
Balaão não cultuou ao Senhorcomo o único Deus. A história desse profeta expõe
a decepção de manter uma fachada externa de espiritualidade para encobrir uma
vida interna corrupta.
Balaão
era um homem disposto a obedecer ao comando de Deus desde que pudesse tirar
algum proveito. Esta mistura de motivações, obediência e lucro, levou Balaão à
morte. Embora ele tivesse percebido o incrível poder do Deus de Israel seu
coração estava seduzido pelas riquezas que poderia ganhar em Moabe. Balaão
retornou para lá, e morreu quando os exércitos de Israel invadiram aquela
cidade.
Cada um
de nós passa pelo mesmo processo. Quem somos de alguma forma virá à tona,
destruindo quaisquer máscaras que possamos ter colocado para cobrir nosso
verdadeiro eu. Os esforços gastos para manter as aparências seriam melhor
aproveitados em tentativas para encontrar purificação para o pecado em nossa
vida.
Podemos
evitar o engano de Balaão enfrentando a nós mesmos e percebendo que Deus está
disposto a nos aceitar, perdoar e virar do avesso. Não esqueça a lição sobre o
que iludiu Balaão!
Pontos fortes e êxitos:
Muito conhecido por suas
eficientes bênçãos e maldições.
Obedeceu
a Deus e abençoou a Israel, a despeito do suborno de Balaque.
Fraquezas e erros:
Ajudou a levar os israelitas
a adorarem ídolos (Numeros 31.16).
Retornou
para Moabe e foi morto durante a guerra.
Lições de vida:
As motivações são tão
importantes quanto às ações.
Onde
está seu tesouro também está seu coração.
Informações essenciais:
Local: Viveu próximo ao rio
Eufrates e viajou para Moabe.
Ocupação: Feiticeiro e
Profeta.
Familiares: Pai, Beor.
Contemporâneos:
Balaque (rei de Moabe), Moisés e Arão.
Versículos-chave:
2 Pedro 2.15 e 16 “os quais [os
homens carnais], deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de
Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. Mas teve a repreensão da
sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do
profeta”.
A
história de Balaão é relatada em Números 22.1 a 24.25. Ele é também mencionado
em Números 31.7,8 e 16; Deuteronômio 23.4 e 5; Josué 24.9 e 10; Neemias 13.2;
Miquéias 6.5; 2 Pedro 2.15 e 16; Judas 11; Apocalipse 2.14.
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